domingo, julho 29, 2007

Visitas Ilustres



Olhem só Quem é que me anda a Visitar!


Eish, fico Honrada! (Not.)


horse at sunset #37


horse at sunset #37, originally uploaded by serni.

Horsie, horsie.

sábado, julho 28, 2007

Diário

I know it’s mystifying to think that a book can be generated from a process like this, but it worked for me...twenty times so far. If you’re interested in writing a book, short story, or play, maybe it will work for you as well.

Astrologia: Plutão

Pluto square Pluto: Which category?

This is a period of general regeneration, which may not be entirely pleasant. Most of us are attached to the past whether or not it is good for us. And this influence will root out precisely those elements of the past that are not good for you, even those aspects that you have forgotten about. Problems that you may have lost track of entirely but which are still working unconsciously in your life may reappear and become active now, usually but not always to your detriment.

This influence is associated with forces for change that are inherent within the hidden depths of things. Therefore you should not blame the unpleasant changes that occur now on circumstances or persons in your environment. Look within yourself to see how the groundwork for the present is laid in the past.

Many things may be destroyed at this time, and the destruction will be ruthless if you defend them with rigidity. The action of this influence upon unyielding entities is particularly harsh. Therefore you should simply allow the things of the past to fade and allow the future to be born on their ruins. If you can do this, the potential for positive change is very great.

This influence may also increase your concern about the creative and regenerative processes within the universe and cause you to become interested in the occult. However, certain aspects of the occult, such as magic, are best avoided during this time, because the energies involved will be difficult to control now. Although your conscious mind may be in control at first, you are likely to find that entirely unconscious forces within you have taken over and are running you completely. This can have disastrous consequences.

You may also get into severe power struggles with people who are trying to prevent the changes in your life or who are trying to expedite changes that you are resisting. Look very carefully to ascertain which category they are in.



Vou ter este trânsito em 2009. Que fixe...

Tem cuidado

... Que ainda vais de cana (por dizer umas verdades).

sexta-feira, julho 27, 2007

Revolução

A próxima Revolução em Portugal talvez aconteça por volta de 2017...

(Quer-se dizer, eu saber não sei - ninguém me está a avisar antecipadamente, o que é pena porque nesse dia posso ter roupa a secar e depois com o fumo é uma chatice - estive foi a ver alguns mapas astrológicos, não importa quais, e cheguei a essa hipótese.)

Portanto - daqui a 10 anos a gente fala, lol. Sempre quero ver se acerto ou não.

Agora - De Que Tipo - já não sei precisar.

Da esquerda, revolução popular? Ou a imposição de uma nova ditadura?

(Ok - estive a analisar o mapa da implantação do Estado Novo - 28 de Maio de 1926 - e não gostei nada dos trânsitos nessa altura!)

Talvez uma nova Ditadura de Direita...?

Bom, logo se vê!

Herman José

Deu-me vontade e desatei a ver mapas astrológicos. Um deles foi o do Herman José.

Pelos ascpectos que eu ali vejo pergunto-me:

O Herman José andará doente?

Talvez qualquer coisa repentina, relacionada com o estômago... se assim for essa suposta (hipotética) doença terá porventura a virtude de o reconduzir ao seu verdadeiro caminho na vida - talvez uma reavaliação dos seus objectivos na vida...

Eu não quero dizer "cancro"...
Epá, se o homem lê isto estou a assustá-lo para nada. Eu, na astrologia, por não saber o bastante, baseio-me na simbologia e nos meus instintos. Posso estar enganada, espero que sim. Gostava era de ter uma hora certa para o seu nascimento. Acho que me disseram que o seu ascendente é gémeos, mas sem hora certa é impossível saber.

Pelo ascendente que eu escolhi (pondo uma hora ao calhas no http://www.astro.com/) Saturno está a entrar no Fundo-do-céu (as nossas raízes), a casa 4. Reavaliaçâo emocional da sua estrutura psíquica e emocional? A casa 4 é a casa natural da lua - lua que rege o estômago. Novamente o tema se repete... Uma reavaliação da sua casa (física), do espaço doméstico, e também um olhar profundo, duro, real para o fundo de si, para o seu passado? Depressão talvez? Ao mesmo tempo plutão em trânsito está em quadratura com o sol natal (que representa entre outras coisas a nossa vitalidade física). Doença, depressão, um restruturar (talvez penoso) do espaço doméstico, dos seus confortos?

Não faço a mais pequena ideia. Repito - sigo primariamente a minha intuição.

Alguém por aí saberá a hora correcta em que o Herman José nasceu?
Dados: nasceu em Lisboa a 19 de Março de 1954.

bamboo dreams


bamboo dreams, originally uploaded by CinemaCowgirl.

Ahhh, la dolce vita... :)

Galaxy


Galaxy, originally uploaded by CinemaCowgirl.

Liiiindo.

TheHunter


TheHunter, originally uploaded by CinemaCowgirl.

The Landing


The Landing, originally uploaded by CinemaCowgirl.

quinta-feira, julho 26, 2007

Achei este post

... o Máximo, lol!


Achei um diário de quando eu era um cristão praticante. HAHA. Sem ofensa àqueles que são. Apenas achei bem divertida minha aparente necessidade de escrever as palavras "perdão" e "amor" em letras maiúsculas e coloridas.

O que é especialmente curioso se considerarmos que eu estava transando com o filho do pastor na época.

Eu era uma espécie de versão humana de uma novela do Manoel Carlos
.

segunda-feira, julho 23, 2007

CERES E PLUTÃO

Tive uma ideia no outro dia que me veio num misto de sonho e "visão":
- Plutão como pura energia instintiva, sem direcção, um Golem sem cabeça;
- Ceres como a cabeça que dá direcção a esse poder bruto, a esse "petróleo" subterrâneo - que usa o interior informe e o refina (virgem) e o distribui igualitariamente (mutável-virgem), dando conforto a todos (Ceres regida por caranguejo, segundo a astróloga Lynn: http://astrodynamics.blogspot.com/ ). Talvez eu esteja a ser influenciada pela minha Vénus em virgem, que confunde amor com serviço Prático e Útil - em que cuidar não significa meramente abraçar e consolar, mas ser Prático, dar Instrumentos, ser Útil. Amor tem de ser materialmente expresso (e não me refiro em termos financeiros), mas tem de haver algo palpável, concreto, actos concretos que manifestem esse amor e serviço.

Ceres em caranguejo - cuida emocionalmente (elemento água);
Ceres em virgem - ama Cuidando do seu jardim, trabalhando (elemento terra) - sendo prática e objectiva (penso eu).
Discriminativa. Vendo os factos, os detalhes, não se deixando submergir pelo lado racional - tem de haver alguém com os pés assentes na terra para encarar a realidade tal como ela é - em Benefício de todos. Amor sem actos concretos não é amor. Amor não pode ser feito só de palavras e abraços, bem efémero será.
(Mas aqui, quando falo de Amor e de Ceres, refiro-me a um amor alargado, pela humanidade.)
- Então primeiro fomos apresentados à força bruta de Plutão no início do séc. XX (1930). Plutão, o que violou Perséfone (o antigo princípio feminino dominante derrubado pelo patriarcado) - e pergunto-me se ela se submeteu de bom grado, se era seu desejo submeter-se, a fim de que algo novo emergisse? Veria Perséfone mais longe?

Essa energia irrompeu da Terra, do Inconsciente, de modo destrutivo, incontrolável:
- A cisão do átomo (ciência) - usada no fabrico de bombas nucleares, lembrar Hiroshima e Nagasaki; a ciência, o Conhecimento Profundo (escorpião) dos Mistérios da Natureza posto ao serviço da Destruição Colectiva e sim, vou dizê-lo, do mal;

- Movimentos sindicais, dos trabalhadores, repressões. O Comunismo que deu origem à URSS e à Cortina de Ferro. A Pol Pot. À China comunista. Actualmente a expressão máxima disso encontra-se na Coreia do Norte (e que afirma ter, a propósito, misséis nucleares). Novamente algo no seu fundamento Bom (trabalhadores a exigirem melhor tratamento, maior igualdade) usado para Reprimir, Controlar, destruir o semelhante.

- A emergência da Psicologia. A capacidade de nos voltarmos para dentro e de nos auto-analisarmos e auto-conhecermos. A única preversão disto de que me consigo lembrar é talvez o aparecimento de seitas em que os membros abdicam do poder individual e o entregam, juntamente com os seus destinos, ao Guru. Embora isto talvez seja mais do domínio de Neptuno...

(Em tudo há um elemento Possível de Ajuda e de Cura ao Outro - mas que tomba sob a vontade do Poder. Para ajudar o nosso semelhante temos de reconhecer que há um elemento de poder muito forte que temos sobre ele e, de seguida, abdicar desse poder.)
- Novas formas de energia para alimentar um mundo em constante mudança. A emergência do Petróleo, trazido das entranhas da terra e refinado para alimentar as nossas Necessidades Crescentes (e, porém, pergunto-me, serão de todo Necessidade Primárias ou, ao contrário, Desejos? Há uma diferença entre o que precisamos e o que intensamente desejamos. Aprender a abdicar do desejo intenso, e a regenerar-se, é a função do signo escorpião, regente moderno do planeta Plutão).

- Tirámo-lo das entranhas da terra, onde há milhões de anos modorrava, o petróleo que nos força, para nos matar a fome do vício, a ir a outras paragens guerrear e roubar um recurso que não nos pertence. Mas estamos adictos e não ouvimos a razão.
- Vício, obsessões - outro sinal de um escorpião mal estruturado.
- Tirámos este ouro negro dos abismos do tempo e nem sequer pensámos que isso traria graves e duras consequências. Nós, meros mortais, fomos ao Reino da Morte roubar os Tesouros Subterrâneos do próprio Deus da Morte. Vêem a fulminante Arrogância Humana? You don´t mess with Pluto.
- O custo: poluição, guerras. Poluímos o nosso ar, as nossas águas. Matamos por ele. E, pior do que isso, é esta a herança que legamos às gerações vindouras tal como as precedentes no-la legaram a nós. Uma espécie de tirania inter-geracional de que ninguém quer estar ciente - e só admite está-lo quando de súbito há manchas de crude ao largo da costa ou quando uma guerra nos confins do mundo ameça o nosso modo de vida, aqui, tão longe que estamos de tais "misérias", mas contribuindo em absoluto para elas, escolhendo todavia permanecer cegos à destruição que o nosso sereno modo de vida causa ao mundo, distante e próximo.
Resumindo: eu penso que primeiro era necessário apresentar o arquétipo de Plutão à Humanidade. A altura certa foi o início do século XX. E agora que já estamos familiarizados com o que ele representa, que já conhecemos tanto o seu poder Destrutivo e Regenerativo, acontecem duas coisas:

- Ele é demovido do estatuto de Planeta (ele já se apresentou à nossa Colectiva Consciência, já fez o trabalho que tinha a fazer, e agora sai de cena e regressa às Trevas - dando lugar a outro interveniente com a função de continuar esta peça - será comédia? - e de elevar a nossa Consciência Colectiva a outro nível);
- Ceres é elevada à condição de Planeta. Aqui está ela, presente. Visível. Já a vemos quando anteriormente trabalhava nos bastidores - com compaixão.
- Ceres, a mãe de Perséfone, raptada por Plutão. Os dois chegaram a um acordo e dividiram o tempo que Perséfone passava com ambos. Seis meses no subterrâneo, seis meses à luz do dia.
- E aqui os vemos, aos dois, parece-me, numa aliança, a trabalharem em conjunto. Para nosso Benefício .

Para mim Plutão é a pura energia do instinto. Cega. Sem razão. Sem princípios, sem moral. Imune a conceitos de bem e de mal. Poder em estado bruto. Simplesmente é. É energia pura, sem freio.
- Talvez a missão de Ceres seja Manifestar de forma Ordenada, Estruturada, essa Energia de modo a que não cause dano nenhum ao mundo. Ceres, a deusa da Agricultura. A que Alimenta, a que Nutre os homens. Aquando do rapto da filha deixou de cumprir as suas funções e o mundo ficou árido.
- Eu (nós) tenho (temos) esta energia toda, em estado puro, que me ameaça rebentar a alma e a dos outros, como a posso canalizar de modo positivo?

- Vejo onde está Ceres e descubro.
- A minha está em conjunção com Neptuno na casa 1. Não sei porquê penso: "Neptuno - arte!" No meu caso expressão artística na forma escrita. Canalizo a energia primordial do instinto, dando-lhe Forma e Estrutura, através da escrita? De algum modo penso que para mim isto faz sentido. Também a tenho a aspectar num trino a 7 graus Mercúrio na casa 9 e Jupiter (sextil, a um grau) na casa 3. Claro que o mesmo é verdade para Neptuno... por isso posso querer estar a atribuir a Ceres algo que talvez seja melhor explicado por Neptuno... mas, outra coisa que notei. Gosto de dançar. Gosto de música alta e barulhenta, explosiva. Não gosto que me vejam a dançar, porém. De vez em quando tenho absoluta Necessidade de Dançar de uma forma desregrada, explosiva, ridícula, com música muito, muito alta. Ceres em sextil com Plutão. Esse puro instinto sai-me pela expressão, pelo movimento do corpo (casa 1, conjunção. com Neptuno.)
(Não sou astróloga profissional, não sei se as minhas interpretações estarão correctas. Tento apenas explicar isto a mim própria.)
- Agora que a saúde do nosso planeta e a nossa estão em risco, Ceres apresenta-se à Consciência Colectiva (numa altura em que Plutão também está em conjunção muito próxima com o Centro Galáctico, o que é interessante - como se este fosse o seu último grande papel antes da reforma). Penso que este é o sinal de que haverá uma verdadeira Viragem para as Energias Renováveis na Terra. Talvez daqui a cem anos elas cumpram o papel que tem sido cumprido pelo petróleo (e anteriormente pelo carvão).

- Penso que este momento marca a viragem Séria, Definitiva, Concreta para o uso das energias renováveis.
Este marcará talvez também o tempo em que começa a haver a integração saudável dos dois princípios, feminino e masculino, sem que um domine o outro. No princípio dominava o matriarcado, depois foi a vez do patriarcado. É interessante notar que no matriarcado pensava-se que o homem não tinha papel nenhum na criação de vida, que esse era um dom totalmente pertencente à mulher. "Reinavam" as mulheres porque só elas podiam criar, gerar vidas. Culto da lua, do princípio nocturno.

Durante o patriarcado eles aprenderam que não era assim. Culto solar. A luz do dia. Agora, na época moderna, o Leão é considerado o signo Criativo por excelência. É masculino, rege o Sol. Rege a casa 5, dos filhos e da criatividade.
Talvez este seja o início do tempo em que nenhum se sobreporá ao outro, antes trabalhando em conjunto para o bem comum. Pois afinal (se a minha teoria estiver correcta), Plutão, o Golem sem cabeça está a ser guiado por Ceres, a sogra! Sogra a quem já tinha feito concessões no passado.
- Ceres é a mulher Madura, é a Mãe. Não é a jovem. Mas também não é a velha. É a que providencia alimento (deusa da agricultura, signo caranguejo) à família (caranguejo). Compreendo o elemento água na simbologia de Ceres, mas continuo a achar que a sua Maturidade, a sua Responsabilidade que a leva a retomar os Deveres de modo a que o mundo não morra de fome, tem para mim um elemento de Terra.
Amor, Carinho, Cuidado (elemento Água), manifesto em Actos (elemento Terra) concretos, palpáveis; actos quotidianos de Limpeza (das ervas daninhas no campo, por exemplo) e Detalhe (signo virgem).
Mas estou, quem sabe, a ser parcialmente influenciada pela minha concepção de afecto por ter o planeta Vénus em virgem.

Seja como for é uma Mulher (o novo princípio feminino) que Amadureceu e que não Domina, mas está ao serviço dos outros, do Bem-Comum. Sem precisar de elogios. Faz o seu trabalho sem nada esperar em troca (virgem). Abdicou primeiro da dominação da filha, Perséfone; agora é a Mãe. Concessões. Plutão, ao ser demovido, abdicou também da autoridade, da Dominação Repressiva. Será este o começo da correcta integração dos dois princípios, feminino e masculino, sem que um se sobreponha e domine o outro, sem que um se julgue superior?
Outra coisa que me ocorreu: uma mulher infeliz, que sofre abusos de todo o tipo quotidianamente, não pode alimentar (emocionalmente) a sua família. É uma mulher que deixa de cultivar o seu jardim e que, por causa disso, acaba por matar de "fome" os outros que dependem dela.
É esta a altura para perceber que, tratando mal as mulheres, "matamos à fome" o mundo inteiro?
Terá o patriarcado de fazer concessões para que ela volte a cumprir as suas funções de nutridora?

São ideias que andam a redopiar-me na mente. Aqui ficam à vossa consideração.
São apenas reflexões íntimas que decidi partilhar. Reitero que não sou astróloga profissional e podem existir incorrecções.

sábado, julho 21, 2007

Meez

This was fun to do :)

Mess With Me Not >:[





Claro que ela é mais gira do que eu. E não usa óculos. E usa maquilhagem. A cor dos olhos não é a certa. E não tenho lábios à Angeline Jolie.

Mas, porra, a espada é fixe.
Às vezes releio o meu blog e não me reconheço.

É como se estivesse a ler o diário de uma estranha.

Suécia

Quem é que me visita a partir da Suécia?

E o tempo, está bom por aí?

Pottermania


Find out your Harry Potter personality at LiquidGeneration!


Só li um livro da série e até ao momento vi apenas dois filmes, lol.

quinta-feira, julho 19, 2007

Astrologia: Pena de Morte

HOROSCOPE: When will capital punishment be abolished? 17.01.2007 12.25 Odense AS 3.46 GE

"In the horary chart there is a Pluto/Mars/Moon conjunction in the 8th house– not exactly a life-enhancing combination. This stellium affirms the relevance of the horary question, and as far as Mars in Capricorn is concerned, state execution is a valid punishment. But the Moon is in the same sign as the Sun, and there will be a new moon at 28.41 Capricorn. The fact that the moon is at the end of its cycle could indicate that capital punishment also is. I think therefore that the Pluto return to its 27.33 Capricorn position in the 4th July chart, which will take place in 2022, 15 years from now, will signify the final reckoning regarding the death penalty in the US. And, when the United States abolishes the taking of human life by the state, remaining governments will surely also do so."

Astrologia Evolucionária

Outro blog. Muito bom.

quarta-feira, julho 18, 2007

...


..., originally uploaded by Tiquetonne2067.

Ce chemin ...


Ce chemin ..., originally uploaded by Tiquetonne2067.

Rosslyn Chapel, Edinburgh, Scotland - Restoration

Rosslyn Castle, Edinburgh, Scotland

sábado, julho 14, 2007

Plutão e o novo ciclo para a humanidade

Adoro estes temas :D
E porém tenho esta teimosia em me agarrar com desespero ao cepticismo, à Racionalidade.



"São
outros tempos que chegam
. As novas organizações estão a chegar e a entrar,
decididos a substituírem os velhos paradigmas de políticas sociais e económicas
que já não funcionam. Ong's, permacultura, preço justo, associativismo
responsável, etc., estão a surgir como resposta aos Estados em falência. É um
Plutão Transformador, que já está a (re)estabelecer novas leis, novos códigos de
conduta para a humanidade. É uma rede fina que vem trazer uma nova ordem mais
subtil, uma nova energia, mais de acordo com Gaia, a nossa nave, na qual somos
apenas mais um ao serviço da mesma."

CONTO DO GAJO SEM NOME

Ele tem planos, tem demasiados planos. Em mão. E desconfianças. Mas desconfianças cultivadas para mitigar o sereno tédio diário da sua vida. É um homem de 42 anos com a aparência de 50. Por não ter de trabalhar para viver - vive de um pequeno, mas modesto fundo que herdou do tio-avô paterno, legado mais por piedade que por sentimentos de afeição - e por ter um apartamento pequeno herdado da mãe, não o mortificam pensamentos como os da maioria da população. Onde vou arranjar dinheiro para pagar ao banco a prestação que voltou a subir? Como vou comprar os livros aos miúdos em Setembro? E agora, doente, estou de baixa e a receber menos, como é que eu faço face às despesas? E o miúdo tem de ir ao dentista. Onde é que eu arranjo 60 euros?
O seu martírio é o de arranjar divertimento quotidiano para afastar a modorra da existência.

Vê os vizinhos, emigrantes a viverem cada casal no seu quarto, a chegarem e a partirem dos apartamentos vizinhos. Vê os sacrifícios, os alugueres exorbitantes. Cheira-lhes os sovacos perfumados a suor após dia valente na labuta. Quase sente inveja e a seguir recorda que não, assim é melhor: passar pela vida como quem está no convés de um cruzeiro às ilhas gregas. A Mikonos. À Turquia. O Mediterrâneo (imaginado) por lar. O seu Mediterrâneo é o suave embalo do lento imaginar de vidas alheias, inventar-lhes histórias e vivências que não são as reais.
O filho será dele, do ucraniano loiro com a dureza de mármore puro no olhar azul? Não. O miúdo tem bochechas vermelhas de boneca de porcelana branca, cabelo castanho-escuro espetado e lábios cheios de puta de bordel.
Decide. Imagina. Foi assim.

O ucraniano para ganhar a vida na terra dele fazia uns biscates para alguma rede informal de escravatura branca. Um dia coube-lhe em missão transportar um bebé de 22 meses. Era para ser vendido a pais adoptivos desesperados. A criança silente e adormecida fê-lo recordar as miúdas de 7, 10, 12 anos que levava sabe Deus para onde. Abandonou tudo, que era pouco. Nada disse a ninguém. Pagou papéis falsos. Na Polónia. Na Sérvia. Escondeu-se da polícia na França, na fronteira espanhola. Chegou a Portugal. Trabalhou nas obras anos a fio como ilegal. Não lhe pagavam, os patrões. Legalizou-se há cinco anos. O miúdo é português. Está cá desde os três anos. Português. Mais português do que aquilo é impossível. O seu ídolo é o Ronaldo. A equipa preferida o Benfica. Gosta de sardinhas assadas e é maluco por caracóis. O pai (adoptivo), o pai em segunda-mão!, foi levado a agir por uma culpa que gotejava para um alambique escondido no coração, uma culpa que era a faca quente a deslizar no peito. Assim uma dor serena e morna e profunda apesar de a faca deslizar à superfície - como um tubarão a fingir-se solitário. A barbatana que vemos não pertence aos dentes que nos arrancam a carne.

Mas quando chegou a loira platinada, falsa, alta, sorridente, de mini-saia, a chorar e a abraçar marido e filho ele teve de redefinir a história.
Ah não. Pois. Vê as parecenças com a mãe. E, quando o ucraniano chora e abraça a esposa que mandou vir da pátria anos atrás, distingue as semelhanças do pai com o garoto. Há algo presente ao redor dos olhos, uma triste beleza. Um baixar de guarda que os aparenta. O filho é maternal; o pai rígido e duro. O filho é como uma mãe para o pai. A mãe afinal esteve de férias na terra natal, visitou a velha avó, doente e cega. E o casal só alugou a casa vai para quatro meses. Como é que ele só se apercebeu disso agora?

(Que nome hei-de dar a este gajo? Sugestões?)

Ocupa-se então a imaginar a vida alheia da menina do terceiro esquerdo. Muito bonita. Mas ele é imune a tesões. Passa pela vida como velho satisfeito pelo que viveu - apesar de nada ter vivido. Vive a falsa sabedoria dos idosos.
E há a vizinha do lado, velha de facto e mais calada que o nosso homem. Essa seguramente era a mais interessante. Hum. Nem sempre. Havia em Matilde, de 75 anos, qualquer elemento indefinido que o perturbava. Como a mosca sente uma inqualificável perturbação no ar antes de aterrar de cabeça na teia da aranha diligente.
Ele não gosta do nome Matilde. Por uma certa aversão e inquietação tende a não se alongar no imaginar de uma outra vida para a vizinha do lado.
Por exemplo, o recém- reformado do outro prédio é decerto espião da CIA no activo.
Porque...
(Detém-se, o nosso homem, de caneca de café com leite na mão, a segurar as páginas iniciais do Correio da Manhã e com um olhar vazio pregado na gaiola do canário deserta.)

Ora, porque sim. Espiões no activo lêem jornais e sentam-se na esplanada e em bancos de jardim a apanhar sol.
Têm de o fazer. Deveres contratuais.
(E este tipo de quem desconheço em absoluto o nome dá um estalinho com a língua, arrota, encosta-se para trás, no rosto o sorriso da Monalisa, contente pelo belo passeio - sem ondas - no seu Mediterrâneo particular.)

Bentley: Slogan

Slogan: Não é uma questão partidária, só de indumentária!

(Se o senhor Bentley fosse político e ConcorresseAEleições seria este o seu slogan. Favor não roubar. Ele já o registou na Sociedade Portuguesa de Autores.)

El Ditador! Olé!

Era uma vez um Salazar ditador que era gay. O que pouca gente sabe, gentis leitores, é que o Salazar gostava de levar no cu e tinha medo de ratos (hi-hic, dos pequenos e nojentos). O Salazar foi gay desde sempre e já em pequeno era sodomizado. Na barriga da mãe já Salazar era paneleiro. Depois cresceu, meteu-se nas economias e arranjou maneira de se apegar ao tacho de Ditador-Mor de Portugal. Era um bom trabalho, em consonância com o seu feitio porque assim ia ao cu a toda a gente, o que era bonito de ver. O Salazar tinha ministros e também os fodia. Todos, todos sem excepção (menos um muito lá ao canto com cara de fuinha e que lhe lembrava um rato quando franzia o nariz, assustando-o. A esse o Salazar Mor-Ditador – olé! - não tocava. Podia ter peste, IstoNuncaSeSabe).

O Salazar era também um grande filho-da-puta. Ora eu realmente não tenho provas concretas de que a mãezinha ganhasse a vida horizontalmente a abrir as perninhas (não se passava recibos na altura), mas o facto é que ele o era.
Está então estabelecido que Salazar era: maricas e um filho-da-puta*. (Com hemorróidas.) Estão a seguir-me, caros leitores? Ainda bem. Por Deus, por nada deste mundo quero que percam o fio à meada.
Para que serve este pequeno exercício? Ora para muito pouco: para provar que homem nenhum é eterno e que não há tribunal terreno que lhe valhe e que o que, um dia, se disse à boca pequena, noutros dias se dirá abertamente, gritando-o bem alto ao mundo. Se me apetecesse eu podia comprar um megafone, ir para a anteriormente denominada Ponte Salazar e gritar a plenos pulmões: Salazar era filho-da-puta. Quero também ver se há por aí algum filho-da-puta que se atreva a pôr-me um processo de difamação. Sim, gostava de ver: cidadã da Decrépita Democracia Portuguesa (DDP) posta em tribunal por ter chamado filho de meretriz ao cabrão do senhor Doutor Salazar, a.k.a, o Botas.

Quanto a outros e certos e determinados políticos ainda não lhes posso chamar pelos nomes devidos - mas descansem que eu vou viver muito tempo. Posso esperar. Daqui a cinquenta anos estão o gajos a fazer cal e eu continuo viva...



*(Não é minha intenção ofender nem trabalhadoras de sexo nem homossexuais. Falo a sério. Peço desculpa se o fiz, mas reitero que não é esse o meu objectivo.)

sexta-feira, julho 13, 2007

Eu quando...

Eu quando estou contigo
É como se não estando estivesse
É como sem estar estando
Fosse roubando o tempo ao vento - Rindo
Reclinando-me para estar no teu berço

Eu quando estou contigo
Vou estando sem sabendo
Mesmo que não o soubesse
Estivesse

E o berço recolhe ao colo do vento
De repente
Como quando eu não estou contigo
E não estando
Cedesse



13 de Julho de 2007

Guestbook

Acrescentado link para guestbook.
A quem quer que me tenha enviado uma mensagem MMS: não consigo ver aquilo, o meu tlm é dos "antigos" - e também não dá para ver no site da tmn.

E... quem é que me visita a partir de Luanda?


E as visitas a partir da Assembleia da República pararam...? Ai que me sinto sozinha :p

Continuo de hiatus, mas talvez coloque aqui um texto... quem sabe.

/Dunya out