terça-feira, março 19, 2013

À Dentada: Poema Depois de Chipre

(Poema dito.)

http://soundcloud.com/dunyazade/a-dentada-poema-dito



À DENTADA: POEMA DEPOIS DE CHIPRE

Porque é que não nos matam de uma vez por todas?
Não apenas os Portugueses, mas muitos dos Europeus. Claramente o
Facto de existirmos custa dinheiro a gente e a Entidades Importantes.
Muito mais importantes que meros cidadãos como nós, cheios de carne e sangue e ossos.
Ossos mesmo a jeito de serem esmagados e vendidos a Bancos de tecidos (porque assim,
Assim, sim, Já Se Faz Dinheiro!).
Caros Governantes Europeus e Portugueses e do Raio que os Parta:
Porque é que não nos liquidam? Seguramente podem fazê-lo a custo zero! Haverá com certeza alguma empresa chinesa ou brasileira ou indiana
Que poderão subcontratar - e será baratinho, baratinho. Matem-nos, cabrões, matem-nos, suas bestas, matem-nos porque custamos, seguramente, demasiado guito.
Olha a massaroca que andamos praí a gastar, respirando este ar gratuito! (Oh, taxá-lo, taxá-lo! Que fazer senão taxá-lo!)
Acabem com a nossa raça. Poupam no pastel. Ficam com a Europa às moscas - e depois podem arrendá-la baratinha, baratinha,
A malta que trabalha catorze horas por dia, acha normal e nem se queixa.
E porque não retornar aos velhos tempos medievais?
Meu Deus, governantes do meu país, governantes Europeus, já devem ter notado que a nossa vida Custa Demasiado. É por demais custosa.
Vá lá, seus animais, suas alimárias de merda: Matem-nos!
Acabem com a nossa existência! Acabem connosco... antes que nós vos arranquemos a pele à dentada.



(18 de Março de 2013, à noite.)

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