quinta-feira, fevereiro 20, 2014

Repost: Hipotéticos Dias Futuros

(Originalmente escrito e posto no blog em Dezembro de 2005.)

Hipotéticos Dias Futuros

7 horas: acordo, expulso Buda, as divindades Maias e Deus da cama, filho da mãe, que pés frios, e saio para o glaciar do quarto.

7h-7h30: faço exercício físico e meditação transcendental. Deus toca-me no ombro, peço-lhe educadamente que me desampare a loja e não torne a aparecer-me à frente. Sai, amuado.

7h30-8h: faço chá, amaldiçoo a maré que me molhou os pés e se retrai para debaixo do sofá, digo psst-psst, musa? Anda, tenho leite morno e bolachas. E frango, frango assado. O silêncio ecoa nas paredes. Espalho grãos de milho e ervilhas congeladas no corredor para atraí-la.

8h-12h: escrevo, sofro de interrupções várias, as personagens jorram-me, líquidas, pelas orelhas, torno a pô-las cá dentro, os candeeiros choram, mais outra lâmpada fundida, fungam, as cadeiras e o aquecedor bocejam, a mesa-de-cabeceira estira os braços e diz: vou lavar os dentes. Respondo: não gastes a porra do gás todo.

12h-13h: faço o almoço, vou para a rua, como já não há gás espero que chova e tomo banho vestida.

13h-15h: como e leio, durmo a sesta. Converso com unicórnio. E aí vizinha nem sabe nem sonha nem imagina ai mas onde é que estou com a cabeça roupa de cor misturada na branca é do meu pequeno está muito frio para andar por aí despido sujeito a correntes de ar então não é que a mulher do vizinho lá de baixo sabe o cigano ah é ela que é cigana não sabia foi preso por tráfico de droga você sabe a ciganada e a pretalhada é tudo assim - diz enquanto estende as crinas brancas a cheirar a lixívia e woolite. Os unicórnios racistas são uma fonte inesgotável de inspiração, preciso deles como da fina ponta das canetas rotring (0.1), que custam o caralho de uma fortuna.


15h-17h: pela primeira vez no dia o crítico interior faz a sua aparição. Mato-o com o lança-chamas. Esfuma-se numa bola de fogo, os vizinhos vêm queixar-se dos berros e que não pode ser, todos os dias, todo o santo dia, a matar gente, a matar gente, a matar gente. Vão chamar a Deco. Eu faço-lhes um manguito e respondo que podem até chamar o Figo. Regresso à escrita.

17h-18h: leio. Danço. Leio.

18h-20h: antes mesmo de me sentar à secretária já o estafermo do crítico interior me ocupou a cadeira e julga com uma sobrancelha alteada e pegando com dois dedos a ponta da folha, cheio de nojo, a minha escrita, que abomina e que por pena não daria nem à fogueira, merecedora de material superior que lhe faça as chamas. Dou-lhe um tiro. Vários. Arrasto-o para o lado e sento-me a escrever. A maré que vem da sala limpa o sangue e um tubarão faz o resto da limpeza.

20h-21h: hora da janta.

21h: a musa finalmente aparece, faço-lhe massagens e festas. Desesperadas tentativas de sexo desvairado da minha parte, que educadamente recusa. Fumo um charro com a musa, espirro vezes seguidas, não sei ¨travar¨ o fumo, não consigo aprender. Maldita alergia que me cerca o ensino a meio. Nem no recorrente lá vou. Vejo a cara da musa envolvida em névoa diáfana, mais fina que a espessura da hóstia a envolver doces. Parte depois de me pedir dez euros para o bingo.

21h-23h: sozinha... leio distraída. Fito o sítio vazio que continha o televisor e imagino as notícias: hoje rosas pariram pássaros feios como crias de dinossauros.

23h: Deus reaparece. Com a bíblia, ainda por cima. Dou-lhe porrada, murros, socos. Refugia-se na cama e lá fica até eu me juntar às 23h21. Empurro-o com os pés para o fundo, na vã tentativa de o sufocar. Buda e os deuses Maias regressam da borga, a cair de bêbados.

24h: adormeço.

Os Sábados e Domingos reservo para: acordar tarde, essencial -íssimo!- não escrever, fazer nenhum, não me vestir nem tomar banho, limpar a casa, fazer mudras, contemplar teoremas matemáticos, colher limões, atazanar abelhas com o meu ferrão, arrotar, empanturrar-me de doces sem açúcar e, no geral, respirar aliviada por estar viva - porque estar morta era uma chatice. Naturalmente esmurrar Deus. Ter considerações lúbricas acerca da musa. Pensar em metáforas poéticas para a seduzir e levar à cama. Um dia vou conseguir. Espalhar migalhas de pão-de-ló e pastéis de tentúgal para atraí-la, Deus tenta comê-las, vai à Misericórdia, estafermo, vai à sopa dos pobres, digo e com o pé no rabo empurro-o para o chão.

domingo, fevereiro 16, 2014

Leitura de tarot gratuita para A. Oliveira

Leitura abaixo. Peço é a A. Oliveira que deixe o feedback ou nos comentários ou directamente no meu email:
dunyazade@gmail.com

Obrigada pela participação!

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A. Oliveira perguntou:

“Conseguirei alcançar a minha tão sonhada classificação?”

Resposta com cruz céltica, 10 cartas, baralho: Rider Waite.

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1) SIGNIFICADOR: 2 DE COPAS
É interessante que tenha colocado duas questões, embora eu só vá responder a uma. Digo interessante porque aquilo que está verdadeiramente na sua mente aparece aqui. Parece-me que a “classificação” (que, por alguma razão, me fez pensar em questões profissionais) é apenas um passo, do seu ponto de vista essencial, que conduz àquilo que verdadeiramente quer: estabilidade a nível romântico (a formação de uma família, eventualmente mudar-se com o seu amor para uma casa e terem uma vida juntos). A propósito - penso que estou a falar com um homem. Se me engano, peço desculpa. Dois de copas como a carta que o significa a si é indicador de um indivíduo muito romântico - e que precisa absolutamente de outra pessoa para se sentir completa. Há aqui a busca de um relacionamento e de uma relação (ou porventura já a tem e está constantemente a pensar nela). O que pretende, acima de tudo, é uma relação com harmonia, amor e compreensão mútua.

2) O QUE NÃO É VISTO: 2 DE PENTACLOS
Há vários significados encerrados nesta carta. Por um lado pode ser que seja necessário fazer várias coisas ao mesmo tempo, ter várias actividades, ser um absoluto mestre do multitasking - de maneira a alcançar a classificação almejada; por outro lado, e eu volto aqui ao que na verdade está na sua mente (amor), esta carta poderá querer dizer que a relação não está em terreno firme, que não há grande estabilidade nela - e há a necessidade de ser flexível. Aliás, ser ágil e destro é algo que será necessário a todos os níveis.  Também poderá indicar a possibilidade de a estabilidade e segurança que deseja não vir de imediato (eu sinto-me sempre na obrigação de dar todos as significações). 

3) A BASE DA QUESTÃO: IMPERADOR
O que quer é maior estabilidade na sua vida, uma base sólida na qual se apoiar.  

4) O PASSADO A INFLUENCIAR A QUESTÃO: 2 DE PAUS
Esta carta faz-me pensar que, possivelmente, no passado, passou muito tempo a planear e até a estudar de maneira a conseguir chegar ao pico da sua profissão. Foi assim? Planeou, planeou, planeou; estudou, estudou, estudou - de maneira a ter a certeza absoluta de que ia atingir o que desejava. 

5) O QUE SE DESEJA: 4 DE PAUS
O que o A. Oliveira deseja é uma relação estável. Eu vejo esta carta e penso em família, mais do que família, penso em família feliz. Esta carta também possui outros significados: é uma celebração, celebra-se um evento feliz, a sua Liberdade! (Finalmente alcança a sua classificação!). Isto é o que almeja, acima de tudo. 

6) FUTURO PRÓXIMO: 6 DE COPAS
No futuro próximo há uma oferta. Pensei em oferta de trabalho, algo que o deixa bastante feliz, mas não tem que ser necessariamente isto. Pode ser um mero reencontro com um amigo de infância, por exemplo. Seja o que for, há qualquer coisa boa e positiva no seu futuro próximo. 

7) O QUERENTE: CAVALEIRO DE COPAS
O Cavaleiro de Copas representa-o a si. Esta carta, bem como outras, confirma-me que A. Oliveira é uma pessoa muito, muito romântica. Não sei se isto é uma declaração de amor, mas anda lá perto. Há sim uma tremenda idealização dos seus sentimentos, um andar pouco por terra firme e um pouco mais lá por cima, nas nuvens. Esta é a carta do Cavaleiro Andante, sem dúvida.  

8) OS OUTROS: 3 DE ESPADAS
E aqui é que já tenho notícias menos positivas para si. Há a possibilidade de alguém o ferir, de magoar os seus sentimentos, de o decepcionar. Continuo a pensar num relacionamento mais pessoal, mas íntimo, mas posso estar enganada. Como a leitura se refere à “classificação” o significado pode ser outro: não, não a alcançará (pelo menos de imediato).

9) MEDOS E DESEJOS: ÁS DE COPAS
Tem medo de abrir o seu coração, de iniciar um novo romance, de se abrir à intimidade com outro ser. Tem medo ser magoado. 

10) RESULTADO: 8 DE OUROS
De maneira a atingir a classificação, tem de agir do seguinte modo: ser absolutamente disciplinado, trabalhar (ou estudar?) bastante e ter atenção aos pormenores, aos detalhes. Ser diligente, paciente e perseverar. Se isto implica algum tipo de treino, tem de treinar todos os dias, por mais monótono que seja. Ou seja: se seguir estes passos, dia após dia, sim, conseguirá a sua classificação. Se não o fizer, então o provável é que tenha de repetir mais outra vez (mas não mais além disso). O problema aqui, parece-me, é que a sua cabeça está noutro lado, noutro sítio, ocupada com alguém, preenchida por completo pelo amor. 

Desejo-lhe a maior sorte e espero que consiga!

sábado, fevereiro 15, 2014

Outra capa para: Contos

Fiz outra capa. Penso que é um bocadinho melhor.

O que acham?





A primeira é esta.


Quanto à leitura de tarot gratuita - estejam atentos, vou fazê-la hoje.

E, claro, relembrar que publiquei um livro (disponível a 2 de Março):

Carneiro em 2015: Previsões Astrológicas

 

/Dunya out


quinta-feira, fevereiro 13, 2014

Capas

Novas capas.

A capa para o livro "Carneiro em 2015" será esta aqui, abaixo. Ainda fiz outra, mas penso que esta é melhor.


UPDATE! EBOOK PUBLICADO!
Disponível a partir de 2 de Março.

Link: https://www.smashwords.com/books/view/408780


Vou também publicar os contos que tinha no blog. Talvez ainda escreva outro conto. Esta é a segunda versão da capa para esse livro. Não vale a pena mostrar a primeira. Se calhar ainda faço uma terceira versão.


quarta-feira, fevereiro 12, 2014

Life update

Hoje:
- fui tratar da isenção das taxas moderadoras ao meu Centro de Saúde. Estou isenta até ao fim deste ano;
- tive uma conversa iluminadora com o senhor onde todos os anos trato dos impostos. Queria abrir uma loja online, com a oferta de leituras de tarot e astrologia, mas os custos a nível de impostos (segurança social) neste momento são demasiados para mim. Primeiro: arranjar um emprego a tempo inteiro (de preferência, assim a parte do pagamento de segurança social fica tratada) e só então é que abro a tal dita loja online (*suspiro*). Mesmo assim depois Ainda tenho de pagar IVA e impostos. Onde é que eu arranjo um bom livro que explique, ao detalhe, tudo isto?
- esta semana perdi o emprego. Pena, pensava que ia ficar mais tempo. Não sou muito boa em telemarketing, infelizmente :( Gostava de ser, mas não sou;
- já tenho 40 anos. Eu continuo a existir, mas o mercado de trabalho a partir de uma certa idade pensa que nós deixámos de existir;
- estou a rever um pequeno livro que acabei de escrever (tem cerca de 11 mil palavras). Depois irei colocá-lo online. Provavelmente não na Amazon (não vendo lá nada, nem vale a pena);
- também publicarei outro livro, desta vez de contos, todos os que fui colocando no meu blog ao longo dos anos. Mesmo assim são cerca de 19 mil palavras. Talvez escreva mais um ou outro.

E o raio da chuva que nunca mais acaba.

/Dunya_Modo_Desempregada_OUT

sábado, fevereiro 08, 2014

Oferta: leitura de Tarot gratuita!


Há imenso tempo que não oferecia uma leitura de tarot, grátis.

CONDIÇÕES:

1) A pessoa será escolhida ao calhas;
2) quem quer que seja seleccionado concorda com o facto de que a leitura feita será colocada no meu blog Escrita e concorda, igualmente, em dar feedback (que também será publicado).

Se não estiver de acordo com isto, por favor, não participe.

Leitura oferecida: Cruz Céltica (dez cartas).

Para participar deixe um comentário neste post, juntamente com a pergunta que deseja fazer.
O sorteio será dia 15 de Fevereiro.

Boa sorte!

/Dunya_mode_Tarot_OUT

domingo, fevereiro 02, 2014

O FUTURO DA EDIÇÃO: ALGUNS CONSELHOS




Qual vai ser o futuro da edição, não só em Portugal, como também noutros países?
Bom, eu tenho algumas teorias, porém não faço ideia se estarão ou não correctas.
Deixo-as, todavia, aqui.

1) A maioria da malta que escreve (a.k.a., escritores, autores) irá provavelmente optar pelo modelo indie, por ser mais rápido. Alguns gostarão do facto de poderem controlar cada mínimo aspecto da edição, desde a capa ao marketing; outros não irão apreciar lá muito isso ("oh, céus, eu  só quero Escrever!"), mas terão de o fazer por questões monetárias (muitos, duvido, terão dinheiro para contratarem o serviço de artistas).

2) Alguns autores, não obstante, irão continuar a dar maior valor às editoras tradicionais (por terem "mais prestígio"). É uma tolice, na minha opinião, e porquê. Muito bem, eu passo a explicar: essas editoras vão impôr contratos de Anos (e não meramente de um ano), nos quais irão englobar Todos os direitos do livro que publicam - incluindo o direito de publicar em ebook.
O autor fica ali, "agarrado", anos a fio, com aquele livro preso àquela editora. Imaginem o seguinte: o vosso primeiro emprego, o vosso primeiro trabalho: imaginem que a entidade empregadora vos Impunha um contrato de Sete Anos, a serem pagos Sempre o mesmo, sem a possibilidade de saírem para outro emprego (onde possivelmente vos pagassem melhor). Gostavam disso? A maioria dos escritores/autores, burrinhos, leva um porradão de tempo a perceber que o que eles fazem é Trabalho que deve ser Valorizado e Bem pago pelos outros. Receberem direitos de 10% (quando recebem) pelo seu trabalho é algo equivalente a escravatura (na minha opinião, que é apenas uma opinião). Muitos pensam - aliás, a maioria do público julga o mesmo - que a Arte deve ser gratuita e Não Paga; que, basicamente, o Escritor deve Viver do Ar e ainda Agradecer! Mas os autores têm contas para pagar, compram passe (ou gasolina), comem todos os dias (de preferência) e de vez em quando até compram, vá lá, um par de meias. Mas o Prestígio de ser Publicado por uma Editora Tradicional vai ser, e ainda para mais em Portugal, o ouro (falso) a brilhar (do outro lado do abismo). As falsas ilusões irão prevalecer durante muito e muito tempo. Não há volta a dar a estes autores: terão de aprender por eles próprios. Querem ser publicados tradicionalmente, não ser pagos como deve ser, e ainda por cima ficarem sem Todos os Direitos dos seus livros anos a fio? Oh pá, fixe. Nós, humanos, só aprendemos à porrada. Eventualmente acabarão por aprender haver outras maneiras, outras formas de publicar.

3) As editoras, pouco a pouco (já o fazem, mas não penso que de maneira sistemática e concentrada) irão prestar mais atenção aos indie, sobretudo aos que têm imenso sucesso, e irão oferecer-lhes Contratos de Edição! Aos mais estúpidos e ingénuos os contratos oferecidos irão incluir os direitos de publicação de livros electrónicos (não os assinem, pelo amor de Deus, não os assinem). Os deslumbrados e ingénuos irão, provavelmente, assiná-los, felizes de terem sido Escolhidos. Os outros, menos totós, ou que já aprenderam com as porradas da vida, ou irão declinar o amável convite (porque fazem mais dinheiro na via indie) ou, se assinarem, não irão incluir os direitos dos ebooks (e, já agora, todos os outros, mas isso é outra história que fica para outra altura. Adiante). O meu conselho é: só assinem o direito de publicar a edição em papel E MAIS NADA. Mais nada mesmo!!!!!
   
4) A malta que escreve irá, progressivamente, abrir os olhos. E as editoras tradicionais irão notar uma estranha ocorrência: menos e menos livros a aparecer. E com menor qualidade. Eu penso que a maioria dos autores nem sequer vão pensar em enviar o manuscrito a editora nenhuma: publicarão directamente na Smash, na Amazon, e numa quantidade de outros locais.

5) As editoras tradicionais, para colmatar isto, irão, de maneira Sistemática, tentar aliciar os Novos Autores que tenham talento (ou melhor dizendo, aqueles que prevêem que irão ter sucesso comercial - e, meus lindos, eu acredito que o talento não é divorciado disso, muito pelo contrário), tentarão aliciar esses novos autores - que estarão a Começar - com contratos Abusivos, de anos e anos. Isto é: tentarão Agarrá-los logo desde o início. Penso que as editoras tradicionais irão - forçadamente e não por sua própria vontade - adoptar uma visão a Longo-Prazo, tentando construir uma base de escritores que, provavelmente, imaginem alcançar sucesso futuro.

6) E depois entram os tribunais, que irão dissolver esses contratos, e esses escritores ficarão livres para publicarem onde quiserem.

7) As editoras tradicionais não irão desaparecer - antes irão tentar colher a futura safra de escritores que formará o seu catálogo Entre os indies (aqueles com uma base já comprovada de fans e que já têm sucesso; e outros que se estarão a iniciar nesta lides e que quererão "prender" antes que se tornem muito dispendiosos). Pensem: jogadores de futebol (vai ser quase a mesma coisa, julgo eu).

O meu conselho, que só é válido para o momento presente (porque as coisas evoluem de tal maneira e tão depressa que o que é válido hoje já poderá não sê-lo amanhã):
- fiquem com todos os direitos; publiquem directamente através de sites como a Smashwords e CreateSpace (publicam a vossa obra no formato físico). Em pouco tempo, se é que isso já não acontece (no estrangeiro sim, aqui em Portugal não faço ideia) os leitores poderão encomendar o vosso livro, editado na CreateSpace, em qualquer livraria nacional. Se uma editora tradicional vos quiser editar, cedam apenas o direito de editar em Formato Físico. FIQUEM COM TODOS OS OUTROS DIREITOS. Elas irão dizer: ah, tipo, mas isto é um contrato normal, que todas as casas usam e tal. WALK AWAY. Se vos querem assim tanto: façam-se caros. Não aceitem direitos de 10%. E não dêem (não entreguem, não, não e não) o direito de publicar os vossos livros em formato electrónico. Fiquem com ele, e publiquem vocês mesmos. Ganharão muito mais.

Rant over. O que ofereço é apenas a minha opinião e alguns conselhos básicos. Construam as vossas próprias ideias. Vejam como o mundo funciona.
Mas não ofereçam o vosso trabalho por dá aquela palha. Ele é valioso. Acreditem, PeloAmorDeDeus, que ele é precioso.

Beijocas a todos os escritores e futuros escritores. Muito sucesso a todos.

/Dunya out