HOJE, ASSIM
Eu descubro minh ‘alma quando a poesia me descobre
(Em recantos ainda incógnitos ao meu ser)
A pintar janelas, a partir paredes
A ruir tectos, a arregaçar celas
Assim me encontra a poesia a mim
Desnudando-se
(Descobrindo-se)
E a alma engrandece-Se a observar-Se
A alma parte os tectos aos céus de Deus
É a minha alma pioneira
A crescer no interior de um pequeno planeta poeirento
Mais sedenta que todas as águas do mar permitem (ou consentem)
Tem sede dos céus e sede da terra
Cede ao espírito para se quebrar
E fazer-se um ovo donde renascer
Até ser
Aquilo que sempre foi
4 Junho 2013
Rio Maior
Sem comentários:
Enviar um comentário