sábado, abril 29, 2006

Novo template. Já estava farta do outro.


Queria era arranjar uma imagem - branca, esbranquiçada, leve para que o texto se possa ler sem dificuldade - para pôr como imagem de fundo.


Sugestões?

sexta-feira, abril 28, 2006

consideracoes

 
Ah! Mas que raio de hiatus este! Parece que escrevo mais quando quebro o hiatus.
Bom, ontem escrevi e hoje escrevi! Ontem à mão, hoje no teclado do Alphasmart.
O raio do livro está a crescer quase exponencialmente. Sei mais coisas sobre as personagens do que aquilo que pus na primeira versão e de cada vez que escrevo conheço-as ainda mais.
E tenho vontade de contar tudo, Tudo!
 
Ai... a parte do Cortar - isso é que é o difícil.
Parece que Acrescentar novos capítulos, ou novos textos, na revisão, não é assim tão difícil.
Just needs practice to get it done.
 
Mas... cortar... ai...! Para ser verdadeira ainda não comecei a cortar à Séria.
Acho que vai ser como arrancar a pele (salvo seja).
 
Este livro está a levar Demasiado tempo. Mas senti-me tão Contente, hoje, ao teclado, enquanto os meus dedos se moviam quase sem parar durante a hora que determinei a mim própria escrever. Estava a gostar da história. Cada vez mais.
E sei coisas agora que não sabia antes.
Coisas que podem tornar a história mais movimentada e divertida.
Pelo menos para mim.
Eu sou a minha própria medida.
Ela tem de ser divertida antes de tudo para mim.
 
Tenho andado a ler blogs americanos na net. Muitos andaram com a mania, há uns tempos, de postar um texto sobre as dez coisas que aprenderam sobre a escrita.
 
Queria fazer o mesmo, mas não consigo pensar em nada.
Ou às vezes penso em muitas coisas.
 
Logo se vê. Talvez escreva esse post. Talvez não.
 
Epá, isto já são quase horas de ir jantar!
Mas tenho de o fazer primeiro.
 
 
 
 
Já sei de que Banco me visitam!

- Banco Comercial Portugues - BCP / Servibanca


Apanhêêêê-te!!!!!!!

quinta-feira, abril 27, 2006

Wish, err, item.

Um dia.


Hoje escrevi! Sobre as irmãs (víboras) da heroína! Era para ter sido uma entrevista, mas acabou por ser outra coisa. Desconfio que vou levar muito, mas mesmo Muito tempo até o livro estar acabado.

quarta-feira, abril 26, 2006

Este tipo defende-se demais.

Quem está seguro de si não precisa de se defender tanto.

[Back to hiatus... faz de conta.]

semana

 
Hiatus (again).
 
Eu só volto daqui a uma semana. Eu só volto ao blog daqui a uma semana.
[Repetir mil vezes.]
 
o_0
 

terça-feira, abril 25, 2006

caranguejo

 
[Devia estar em Hiatus.]
[E a escrever.]
 
 
Penso que:
 
- caranguejo (ascendente) é aquilo que nós portugueses Somos;
- e que peixes (ascendente) é aquilo que Gostaríamos de ser (e transmitir essa ideia, essa aparência aos outros - somos bués espirituais e tal e vamos salvar o mundo e somos super artísticos, somos Especiais).
 
/procrastinating over
 

ascendente em cancer portugal

Cancer Ascendant from the Cosmo Natal Report:

"You appear gentle and soft, and you act rather reserved with others until you know them well and feel it is safe to be open with them. You have a strong need for emotional security and a sense of belonging, and are deeply attached to the past: your heritage, roots, family, cherished friends, familiar places, etc. Making radical changes or moves away from what is known and safe can be very painful and difficult for you. You tend to cling and hold on to people, memories, possessions of personal or sentimental significance. Having a home, a safe haven, is very important to you.

You approach life emotionally and subjectively and are sensitive to the emotional atmosphere, the subtle undercurrents of feeling in and around you. Instinctive and non-rational, you are often unable to give a clear, simple explanation for your actions. Something FEELS right, or it doesn't.

Your emotions and personal loyalties tend to color your thoughts and opinions. You view life from a very personal perspective and often cannot mentally detach yourself from your own personal bias and prejudices. You are apt to be concerned primarily with how something affects you and those dear and close to you, rather than with the principle or the broader social implications. For instance, you may be very patriotic and feel that whatever "my country" does is right without really knowing much about the other nations' policies or point of view. Put simply: if it is good for me and mine, it is good. If it is not good for me and mine, it is no good.

You are tenaciously loyal, protective, and supportive of those you care about, and have a very strong nurturing, motherly nature (regardless of your gender). You empathize with others and intuitively sense the feelings and needs of other people. Compassionate and sympathetic, you are easily moved by others' pain, and you are often the one others seek out when they need comfort, reassurance, or help.

Your moods fluctuate and change frequently and you are sometimes open, sometimes withdrawn emotionally. You communicate nonverbally and appreciate a person who can pick up subtle cues and hints, rather than having to make everything explicit.

You never forget either kindness or unkindness shown to you."

Acho que este ascendente para Portugal faz mais sentido do que o ascendente Peixes.

 

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cancer

Acho que o ascendente de Portugal deve ser caranguejo: http://www.findyourfate.com/astrology/Cancer.htm
 
A história de que "toda a gente sabe que é peixes" não me convence. Dêem-me datas para justificar o peixes.
Agora só falta a p*** da data da fundação de Portugal. Estive a ter uma conversa online ontem e ninguém chegava a uma conclusão. E também não se encontra o mapa astrológico de Portugal online.
Datas: 1143, 1179...?
 
 

segunda-feira, abril 24, 2006

21 de Abril

Ontem tive a felicidade de queimar na salamandra (negra e rectangular, oferecida pelos meus pais) trinta e sete cartas de recusas de editoras recebidas ao longo dos anos. Não todas. Desconfio que guardei algumas no sotão.
Porque me livrei delas? Porque tinha as gavetas cheias e tinha de arranjar espaço para novas recusas.
Up in smoke. Trinta e sete. Uau. No total não sei quantas recebi. Não me apetece ir ao sotão desenterrar as restantes e contá-las.
Hoje: não escrevi/revi/reescrevi nada.
Because I'm lazy.
Corrijo: não é preguiça, é preguiça activa. Uso-a para pensar.


[O raio do Blogger hoje não publica... faltou-lhe o gasóleo?]
Pensamentos sobre a escrita e reescrita

20 de Abril

Estou no 3º capítulo. Há dez. A rever. A revisar. A corrigir. Vou demorar uma data de tempo com isto. No fim pôr o manuscrito de parte, a descansar, e tornar a olhar para ele daqui a uns meses. Dois? Mais? Menos? We’ll see.
Notas a reter. Tenho feito pesquisa sobre como fazer a reescrita da primeira versão. Naturalmente as fontes são todas americanas e inglesas. Nada como os americanos para partilhar os segredos da profissão. They are givers. We are keepers. Of secrets. Os portugueses não partilham nada com ninguém que não pertença à sua “tribo”, seja ela de sangue, política ou clubística. Eis o segredo do nosso insucesso. Guardamos tudo, não damos nada, logo, os outros fazem o mesmo. Ou, para ser clara, se não damos não podemos receber porque a porta não está aberta. E quando a porta está aberta circula-se em ambos os sentidos.
Isto não é evidente?
Esconder, esconder, guardar, guardar. Eis a alma lusitana.
Não há fontes em português, pelo menos no Google, de como fazer a rescrita de um livro. Dicas. Bom, para dizer a verdade, nem me incomodei a procurar. Mas vou fazê-lo. Talvez esteja enganada desde a última vez em que pesquisei.
Os escritores portugueses não partilham aquilo que sabem.
Guardam o conhecimento de como aprenderam a escrever, os segredos técnicos do ofício, como o avaro guarda o dinheiro velho e engelhado debaixo do colchão gasto e mofado.
O que estou a fazer no momento? A ler e a corrigir erros gramaticais, a ver quais os termos que se repetem, a ir ao dicionário em busca de outros, a ver quando, na prosa, as palavras rimam e a trocar um vocábulo por outro para evitar isso. Às vezes leio alto para sentir o ritmo, as repetições, etc. Os erros apanham-se mais depressa. Vejo as palavras que estão ali a mais. Corto. Tento ser sucinta. Com o menor número de palavras o leitor vê a mesma imagem? Sim? Óptimo, então corta-se.
Mas isso ainda não é reescrita.
Isto sou eu a evitar fazer a verdadeira revisão que consiste em cortar grandes partes do texto quando não estão ali a fazer nada; a escrever novos capítulos para tornar mais explícito o carácter das personagens (através das suas acções denunciadoras do verdadeiro feitio, ao contrário das palavras que não passam de sacos de vento que ruem em segundos. Querem conhecer um homem? Julguem-no, conheçam-no pelo que faz, como actua); a desenvolver capítulos curtos em cenas (de modo as mostrar as pessoas a agir, pondo as imagens, as acções na cabeça dos leitores).
Exemplo: em vez de afirmar “era um menino de borgas pouco dado ao estudo” posso antes mostrar Fulano a levantar-se tarde depois de uma noitada, a atender o telefonema de uma amiga, a dizer aos pais que vai “à escola”, a ir ter com a amiga, a drogar-se com ela, a dirigir-se ao fim da tarde a um bar e a repetir a cena do dia anterior.
É o célebre “show don’t tell” dos escritores de língua inglesa. É uma boa regra, mas para mim difícil de aplicar porque sempre fui do género tell, tell, tell, show little. Pode mostrar-se muito do carácter das personagens com cenas não muito extensas. Posso dizer que a Sicrana é uma mentirosa compulsiva, mas esse traço peculiar é melhor demonstrado se a puser a mentir a quatro pessoas, umas a seguir às outras, em dois minutos. Também se chama a isto dramatizar ou encenar. Tenho pouca prática e portanto em vez de me dedicar ao trabalho a sério, fazer a real rewriting, concentro-me em pequenas emendas de ortografia e gramática. Preguiça e medo.
Os escritores portugueses, ou pelo menos aqueles que leio (e de quem oiço falar, mesmo que não tenha lido nada deles), praticam o tell, tell, tell. Posso estar enganada, mas penso que a maioria não mostra a acção. Estou? Por favor, se estiver, corrijam-me e dêem exemplos.
Esta é a minha primeira reescrita. Supostamente devia concluí-la em dois meses. ‘Tá bem abelha. Veremos. Leio autores estrangeiros que fazem sete, treze reescritas e pergunto-me se alguma vez atingirei esse nível de pachorra. Gostar das personagens que se criou é essencial, porque se não gostarmos não vamos querer passar muito tempo na sua companhia. Há uma data de coisas que sei sobre as minhas, mas não tornei claro na primeira versão.
Bem... back to... rewriting.

21 de Abril

Também não consegui encontrar nada em sites brasileiros sobre reescrita. Pensava eu que estavam mais próximos do processo americano do que do nosso, mas ao que parece enganei-me.
Os americanos explicam a mecânica das coisas, como se vai do ponto A para o ponto B. Nós escondemos os factos, a mecânica da vida, os processos. Não mostramos nada. Não revelamos nada. Não partilhamos nada. Daí se explica a profusão de poetas neste país porque a poesia não se explica. É legítimo esconder no poema. O poema é um véu coberto por outros véus e qualquer pessoa que o leia pode atribuir-lhe significados diferentes dos de outro indivíduo, cobrir esse poema com o seu véu. Alguém me explica como se faz um poema? A mecânica da coisa? E uma ponte?
A poesia pode ter imensos significados e não tem de se explicar porque é etérea, porque é “poesia” (ao contrário de uma ponte. Para ser desenhada e construída tem de aprender-se a fazê-lo primeiro, requer anos de estudo trabalho árduo).
Quem é que faz poemas? Quando é que são feitos?
Os jovens.
Na adolescência.
Sabendo que Portugal é um país de Poetas, chego à seguinte conclusão - Portugal é um país adolescente. Ainda não amadureceu. Talvez date de quinhentos anos a sua adolescência (ou recusa terminante em crescer, evoluir - facing adulthood). Mas nós, enquanto nação, enquanto pátria, vamos ser obrigados a crescer um dia. E aí a quantidade de poetas diminuirá abruptamente. Talvez a quantidade de romancistas cresça.
Um poema é fácil de fazer. Quantos poemas ocupam quatrocentas páginas? Quantos poemas há em cem mil palavras? Cem mil palavras podem ser a inteira obra de um único poeta consagrado. Daqueles traduzidos lá fora. A sua inteira produção. As primeiras cem mil palavras de um novelista, há quem diga um milhão, são sempre porcaria. Sempre. Nem me atrevo a contabilizar as palavras que já escrevi até hoje, desde que comecei a escrever a sério aos vinte e um anos. Tenho medo de ainda não ter atingido o milhão de palavras - o que significa que o que fiz até agora não tem nenhum valor. O bom nisto é que se evolui sempre.
Um poema não exige o trabalho de um romance (ou novela) de cinquenta mil palavras. Ou oitenta. Ou cem. Um romance é um projecto a longo prazo. Por mais que uma série de poemas (que podem compor um todo conexo) seja reescrito, isso não implica nem de longe o mesmo trabalho que dá reescrever um romance inteiro. Várias vezes.
Por isso é que eu não encontro informação em português sobre a reescrita. E pouquíssima ou nenhuma sobre escrita. Sobre “como escrever”, o processo. A mecânica. Porque dá trabalho, implica o dispêndio de muito tempo. É tarefa de fôlego.
Permanecemos na adolescência, enquanto nação, não partilhamos o pouco que sabemos com os outros.
Vemos essa adolescência flagrante no comportamento dos nossos governantes. Deputados que, apanhados em falta, rejeitam as suas responsabilidades em vez de, honradamente, reconhecerem que se comportaram mal e devem ser punidos.
Quem é que faz isto? Os putos.
- Foi sem querer!
- O cão comeu o meu tpc!
- Doía-me a barriga!
Um verdadeiro adulto aceita as suas responsabilidades. Não dá desculpas.
E nós somos os mestres das desculpas, não é? O célebre “não há condições”.
Fraquíssimos níveis de auto-estima também têm o seu papel. O medo do falhanço. Público. Mas escrever um romance é falhar infinitamente aos olhos de toda a gente. Todos os romances são falhanços (li algures). O próximo vai melhor, we tell ourselves. Fail a little better li algures num site dedicado à escrita. Falhar um pouco melhor da próxima vez. Publicamente, porque não há outra maneira.
Os americanos são um imenso oceano, de correntes e contracorrentes, sempre vivo, a mexer-se, a renovar-se; os portugueses são como um lago estagnado.
[Hoje não revi nada.]

23 Abril

Estive a ler mais sobre escrita. Em blogs de escritores americanos, pois claro. Eles são muito lúcidos e extensivos nos seus pensamentos.
Li uma autora que me deu uma nova visão sobre o tema da encenação, sobre o “show, don’t tell”. Diz ela que tem de haver um equilíbrio. Que não é preciso mostrar tudo, que às vezes é melhor contar, para bem da narrativa.
Ah, isto faz sentido, pensei. Já não me sinto tão culpada por abusar no tell. É bom saber que não tenho de o eliminar.
Bom, vou ver um filme

[Escrever um romance é como participar numa maratona. Várias maratonas.]
[Escrever um poema é como participar numa corrida de cem metros.]

Prefiro as maratonas.

24 de Abril

Ontem não revi nada.

[BACK TO HIATUS]
Technorati Profile

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., originally uploaded by mynona.

come rain or sunshine


come rain or sunshine, originally uploaded by Stijn Coppens.

Senhor Bentley, tu hoje apareces em todo o lado!
- Sou ubíquo. E não me trates por tu que eu sou velhinho...




[teste teste]

being there


being there, originally uploaded by Stijn Coppens.

Senhor Bentley!!!!!! Como é que tu estás, pá?
- Muito enrabadinho.
Isso cura-se com aspirina.
- Não há do tamanho do meu olho do [censurado].

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Já cá volto. Estou a terminar um texto para o postar aqui.

molto affettuoso


molto affettuoso, originally uploaded by Fib.

quarta-feira, abril 12, 2006

quotes

 
Asking a working writer what he feels about critics is like
asking a lamp-post what it feels about dogs.
    - John Osborne
 
 

DiaHistorico

DiaHistórico

 

 

Crise é tudo mentira, mercado aberto, abertíssimo, abertíssimo não seja parvo a culpa é vossa pergunta mais idiota claro que a culpa é de quem não produz nova rede direito ao crédito Bebamos chá e pensemos que a vida está aí ao lado a ladrar ordens imposições bem-estares A vida é porca A nora é uma velhaca vendida Não se dão ah pois é não se dão, os feitios são por demais os mesmos Achas? Ó, não acho eu outra coisa!

Coisas que aprendi ao longo dos anos de escrita (rufam os tambores) Rufam rufam Bom, sem cunhas não se faz nada e se não as têm estão lixados o nome é tudo basta ter sido gato-pingado na porra de um big brother qualquer e está feito o nome nome reconhecível

Breaking News

O Irão tem urânio enriquecido Idiota ditadorzinho idiota hoje 11 de Abril é um dia histórico para os ditadores imbecis do mundo burro todos os dias e mais o tipo tirou folgas time off e fez formação profissional pós-laboral para ganhar o Mestrado em Como Ser Ditador Estúpido em Dez Lições – com brinde

[BBC World Live]

Bela desculpa os outros vão ter preocupam-me os pretextos e a direcção que o Irão toma vão bombardear-vos os cornos até não haver cornos para canhonear Lindo Bonito Sim senhor

Estava eu onde ah pois a escrita aprendizagem e tal O nome é importante porque vender  livros é um negócio se não tiverem nomes ou cunhas sobra-vos the hard way: write like hell for years and years and hope for luck, sem sorte desconfio não se chega a parte nenhuma

Ah, mais uma bomba, mais uma explosão, Iraque, quantos morreram até agora?

Mais outra ditadurazinha em Itália Bonito Sim senhor Bonito

Eu sei que aprendi mais coisas mas de momento não recordo outras

Scusi Signora

[Free Writing Exercise for those among you who’ve just tuned in.]

 

O que eu gostava de saber e irei provavelmente perguntá-lo no fórum do Escreva! é: como querem que a vossa escrita evolua? Para onde querem que ela vá? Como gostariam que evoluísse? What’s your wildest dreams? Eu só quero ganhar o prémio Nobel, é isso e ter uma televisão com ecrã plasma Não peço muito só quero o mundo e depois as margens da galáxia e a posse das estrelas não quero muito portanto já que o nirvana me escapa desejo apenas o Resto

Hoje está um dia muito bonito e a bicicleta cantou já estou farta do 3 doors down ir à feira da ladra quiçá Sábado Domingo need new music vontade de ir roubar couves aos vizinhos mas era apanhada será que vendem? Se calhar não e devem ser mais caras inflacionários hehe couves alfaces cada casa sua horta ou bocados de terra-horta hip hip Turra

É verdade 11 de Abril é um dia histórico e o petróleo vai nos 69 dólares Quanto tempo até aos 100 dólares? Vai uma aposta – ainda este ano, Novembro, Dezembro, anyone taking bets?

Mas hoje o céu está bonito e faz de conta que tudo vai bem no planeta e os glaciares não derretem.

Não derretem, os glaciares.

Dormem – como nós.

 

 
 

segunda-feira, abril 10, 2006

msn

Tenho uma amiga que tem uma amiga que trabalha todos os dias das 8h às 23h.
O dia de folga que ela tem é o 1º de Maio ('tamos perto).
 
Porra, eu caía para o lado inanimada.
 
Ah, esta também é o máximo: agora, aparentemente, para se abrir uma conta no banco é obrigatório adquirir também (e é se queres) um cartão visa.
 
Cabrões de merda, sacanas dos bancos. Esta merda não devia proibida?
 
Perguntei a um primo francês quanto é que ele pagava de net: 15 euros com 20 gigas (indiferenciados). Reação dele quando eu disse que aqui são 35 euros:
- Caralho.
 
Pois...
 
O que é engraçado é que os tugas continuam, cá no burgo, a serem fodidos todos os dias e nem caralho dizem. Esta passividade...
Bem razão tinha uma professora minha de História do oitavo ano que dizia sermos, os portugueses de hoje, descendentes dos que ficaram e não dos que partiram. Isso explica tudo.
 
 

sábado, abril 08, 2006

lirios

 
Mijo de pulga é servido em bares, a cerveja choca é despejada no chão coberto de serradura. Eu se pudesse e tivesse rosas comprava um molho de lírios, mas não me pagaram ainda.
- Quero uma caneca de terra - peço ao senhor Anselmo.
A andorinha, que falhou a migração, serve-me. Destruiram-lhe o ninho. Okupou o ninho das cegonhas (prevejo problemas com a lei, despejos lacrimejantes).
Dou vivas ao rei. Hi-hip. Turra.
Em casa durmo no tecto, sonho com cometas a viajarem no espaço. Sonho que sou um homem com três irmãos mais novos do que eu.
E de manhã o rádio desperta-me. Apronto-me.
No Metro a água está choca. Hoje a carruagem vai navegar lentamente e eu vou chegar atrasada.
Amanhã se me pagarem compro lírios para me aconchegar o pescoço.
 
 

faz de conta

 
Faz de Conta
 
Faz de conta que esta manhã de pássaros é engolida na chuva;
Faz de conta que as árvores têm orelhas;
Faz de conta que o carro ruge como um elefante morto;
Faz de conta que os vícios são de ontem (faz de conta);
Faz de conta que nada disto é efémero e as paredes têm a eternidade do universo;
 
Faz de conta que os burros zurram em verso.
 
 
(Texto feito para este desafio. Participem também.)
 

sexta-feira, abril 07, 2006

just for

Um livro só para mim, sim, talvez isso. À carradas de tempo que não escrevo um livro só para mim, secreto, secretíssimo. Mas os 3 livros que fiz para mim - só só só para mim - foram os únicos publicados.
 
This ought tell me something...
 
E depois ter a coragem de mostrá-lo. Deixar os anos correr. Invest on rewriting...
 
Talvez isso.
 
Entretanto, vou ali e já venho.
 
 

cat

O meu gato já não aparece há uma data de dias :(

done

 
Done.
Final da 1ª versão. Escrevi este livro de 19 de Dezembro'05 a 7 de Abril'06.
 
Medo de encarar/start/do a reescrita.
A Real rewriting.
But I must.
 
Não vou tocar naquilo uns tempos. Não sei quanto tempo.
Ainda tenho outro livro que fiz há muitos meses atrás para passar a limpo no pc E reescrever.
 
Dois manuscritos para reescrever. Mãezinha. Mas tenho de o fazer. Eu sei que tenho.
 
Take an axe and chop away...
 
Machado literário. Tenho de aprender a usá-lo. (Vontade... :/  )
 
Chop, chop, chop. Cut, cut, cut.
 
E agora?
Humm... escrevo outro livro para me livrar deste? Mas a computador, assim, mais "levezinho". Um livro para me divertir, sem pretensões nenhumas. Com montes de diálogo! Não abuso do diálogo, portanto seria ideal escrever um com muito, muito diálogo.
 
Não sei se tenho vontade. Mas já tenho saudades de escrever directamente no teclado. Só que eu tenho esta mania de querer que a escrita fique Bem e ela só fica Bem à mão. Longhand. Mas a pc é mais fresca, menos pensada, fluida. Espontânea!
Logo se vê.
 
/accomplished (for the time being)

quinta-feira, abril 06, 2006

hurry, dear Summer


hurry, dear Summer, originally uploaded by fubuki.

quarta-feira, abril 05, 2006

Morning reflections


Morning reflections, originally uploaded by Ariel Estulin.

Depurar.
Ou Apurar.
Como nesta imagem.

O Novo Português


O Novo Português, originally uploaded by Rafael Fischmann.

Amanhã, à mesma hora.



(Enfim, quase...)

Liquid Gold


Liquid Gold, originally uploaded by Infinity Rain.

Ou esperar talvez que as palavras me pesquem a mim.

E, por outro lado, hoje fui com o meu pai pescar aloé vera.

Não é a mesma coisa que salmão, mas em não havendo salmão...

Fisher boys


Fisher boys, originally uploaded by Beppie K.

Pescar palavras.
Eu devia de.

umahora

 
Consegui.
Mas só uma hora.
 

vou

 
 
Vou escrever! Ah pois vou! É agora! É já já já.  
 
Pois.
 
Bom!
 
E em relação a outras coisas...
Ainda tenho o dinheiro do adiantamento do livro (referente aos direitos de autor). Gastei algum para o essencial: comidinha. Ainda não aprendi a viver do ar, infelizmente, caso contrário conseguia fazer durar isto praí... sei lá, cinco anos.
 
Uma amiga no MSN entretanto explica-me a importância do jogo Benfica-Barcelona.
«É para a Taça dos Campeões.»
«Quem ganhar hoje joga depois com o Milão.»
Eu não percebo um boi de futebol.
«Escreve, não sejas mandriona.»
Lol.
Moi? Je? Euzinha?
Só me falta o raio de um capítulo. Só unzinho (ou umzinho?). Cerca de quatro mil palavras - mas duvido que consiga tantas.
Depois, sim, será a Reescrita!
Ó, happy times!
o_o
E assim o tempo voa e passam-se os meses e depois acordo de manhã, olho o calendário e vejo que:
- Merda, tenho de voltar a trabalhar.
Se ao menos eu conseguisse viver do Ar!
 
Entretanto o sacana do gato não dá as caras há uns dias. Começo a ficar preocupada. Será o cio? Estará na casa do outro dono? (Desconfiamos que o gajo tem dois donos, duas casas, duas fontes de alimento.)
 
Vou.
Escrever.
Hora e meia.
Que me caia aqui um cachalote em cima Se!
 
(Daqueles canininhos, de feira, assim para pôr na vitrine ou em cima do móvel ao lado da Virgem-vou-ali-e-já-venho-Maria.)

segunda-feira, abril 03, 2006


, originally uploaded by ilolab.

bilbao, rojo sobre gris


bilbao, rojo sobre gris, originally uploaded by txiribiton.

Hoje apetecem-me as cores vermelho, laranja e amarelo.

The Paper Mill


The Paper Mill, originally uploaded by BennyPost.

Puddle pool after the rain provides enough water...

Deep Forest


Deep Forest, originally uploaded by Mark Griffith.

IMG_7173


IMG_7173, originally uploaded by MAKSTER.