sexta-feira, janeiro 31, 2003



;^)
Já alguma vez tentaram escrever com uma gata à perna? Ela não deixa. Senta-se-me em cima dos cadernos, brinca com as canetas, tenta roer as tampas. Ao computador quase se deita em cima do teclado e, quando o meu braço esquerdo já não aguenta com ela, sobe para cima do monitor e usa o rabo como limpa-vidros em fast forward. Às vezes estou à secretária, inclinada, e sobe-me para as costas. Sente-se excluída, presumo. Se leio um livro quer aninhar-se em cima dele também. Isto era tudo óptimo - se eu fosse cartoonista. Helás!, o meu jeito para desenho é nulo. Inexistente.
Zero.
E é um bocadito tarde para mudar de ofício...

quinta-feira, janeiro 30, 2003

quarta-feira, janeiro 29, 2003

Forums.eternos.org

Vá lá, malta, toca a registar ;)
BLOG DE ESQUERDA

Quem se atreve a amar para sempre, se o amor tem de morrer?

Quem quer viver para sempre - Queen.

Nós podemos ter o sempre.
Sempre...

Who waits forever anyway...?

Um dia faço uma compilação de songs lamechas, daquelas em que se chora depois de um rompimento, e ponho-me a escrever uma história de amor, lol.

Lágrimas, um rio de lágrimas!

Julgam que é fácil? Escrever histórias de amor é difícil para caneco.


domingo, janeiro 26, 2003

13457 palavras.

Olarilolelas :D
Pining for the fjords.

O que é que isto quer dizer?! Abatido, fatigado por causa dos fiordes?! Ou será alguma expressão com um sentido que me escapa?

Anyone knows? Hum, alguém?

sexta-feira, janeiro 24, 2003

Papagaio morto! Monty Python, alguém se lembra?
Não gosto de agressividade. Não gosto de agressões, sejam de que tipo forem. A minha reacção, em tais casos, é ignorar. Até que me deixem em paz e me desamparem a loja.

Não gosto de quem, em vista da indiferença, se finge o oposto, simpático, agradável, o mel escorrendo das palavras.

Quem primeiro é agressivo - sê-lo-á sempre.

Já me foi dito que devia dar o devido desconto por ser este o comportamento típico do macho lusitano, só que comigo não funciona.

Quem gosta de provocar - que vá provocar a mãezinha.

Quem quiser uma explicação mais detalhada, é favor ler isto ou ir aqui para a versão original.

(Daisy, desculpa, nem te perguntei se podia linkar o disclaimer...)




terça-feira, janeiro 21, 2003

segunda-feira, janeiro 20, 2003


According to the Alien Abduction Test There is a 14% chance that I've been abducted by Aliens!

Será que os aliens têm um teste similar para saber se já foram raptados por humanos...?


Which "Natural Wonder" are you?



Sou? :|
Mmm...I'm Ariel!
Which Disney Princess are You?Find out!

Isto é tão ridículo, lol!
Nunca cheguei a ver este filme, mas lembro-me de ver a história quando era pequena. Eram os contos de Hans Christian Anderson. Muitos acabavam mal. Quer dizer, segundo a percepção de uma miúda de dez anos...

A pequena sereia, lembro-me, levou-me às lágrimas! (Sim, era munto sensível). O estúpido do príncipe ficou com outra e ela morreu. Burro, burro, lol! 'Tadinha, transformou-se em bolha do mar, às ordens da bruxa que lhe deu as pernas. É assim que me lembro da história. Agora... imaginem os berros no cinema se a versão Disney terminasse de maneira igual!!!!!

Os paizinhos nunca mais levavam os petizes a ver filmes.
Naquelas idades, a história tem de acabar bem. ;)
I will be crushed by a giant duck!



How will you die? Take the Exotic Cause of Death Test


LOL
dunyazade: Journal Entries for January

Acabei de criar, mas que uso lhe dou? lol
O visiotário

Lâmpada, não esquente.
Da parede saiu um braço magro de mulher.
Era pálido e tinha veias azuis.
Os dedos estavam carregados de preciosos anéis.
Quando beijei a mão, assustei-me:
Estava viva e quente.
Arranhou-me o rosto.
Peguei uma faca de cozinha e cortei algumas veias.
Um grande gato lambeu graciosamente o sangue do chão.
Entretanto um homem de cabelos arrepiados subiu
Por um cabo da vassoura encostado à parede.

Jakob van Hoddis

(Adoro poemas estranhos como este.)
Já é segunda-feira.
Gary the rat.

domingo, janeiro 19, 2003

Que esquisito. Quero escrever, mas não quero escrever aquilo que estou a escrever. E depois recordo: terminar. terminar um trabalho antes de iniciar outro; finalizar a narrativa, estória, ficção, antes de começar outra. O entusiasmo habita-me ao pensar a história, mas parece que se esvai quando enfim passo a escrevê-la, a concretizo, a materializo. Se calhar aprecio mais as ideias do que os actos (não sei, nunca pensei muito sobre isso). Porém, suponho que a dificuldade da escrita do que antes fora abstracto é comum a todos os autores.
Então não escrevo.

Apetece-me ler, mas não me apetece ler o que estou a ler. Tenho vários livros iniciados há... há demasiado tempo. Quero ler outros e não estes. Mas não há money, euricos, cascalho para os comprar. E não me apetece ir à biblioteca. Ando a evitá-la. O raio da GNR e afins andam sempre lá caídos, em controlos. Tenho os documentos em ordem, mas dá-me frio na espinha só de os ver.
Então não leio.
Regresso à ilha das ideias.
Com licença. Vou ali inventar uma filosofia.
Não me apetece ir escrever... preguicite aguda :|
Mas vou! Sim, vou erguer-me daqui, dar uns passos, sentar-me à secretária e...!
Poissssss....
Esta é muito pouco zen, mas achei graça.

LOL

Calma, munta calma...

O coração do Zen.
Present word count: 6800.

sexta-feira, janeiro 17, 2003

Frio!!!!!!!!
Quando é que vem o Verão!!!!!!
Persevera. Perseverança. Carry on, dizem os brits. Continua. Jamais parar.
('Tá quietinho, não venhas para cima do meu caderno.)
(Raio do gato.)
(Ok, senta-te em cima do braço direito, pois, o que eu uso para escrever! Não me faz falta de momento nem nada...)
Estava no capítulo sétimo. E nada. Rien de rien. Talvez o mal esteja na falta de leitura. Não tenho lido nos últimos tempos. Falta de pachorra. Mas preciso. Se começo a encravar, a considerar a folha branca como um enorme campo de futebol, então é altura de regressar à leitura. E deixar a página em branco em paz, pronto. Amanhã vou à biblioteca.
E pago o sacana do parquímetro.
::..::..::

Mudando de assunto.
Se alguma vez tiverem a proposta de publicação de uma editora a primeira coisa a fazer, neste país, é ir a CORRER INSCREVEREM-SE NA SPA. A Sociedade Portuguesa de Autores oferece uma protecção a que, sozinhos, nunca terão acesso. Ok, a jóia (quando me inscrevi) foi de 25 contos (au!). E depois ficam com uma percentagem do que cobrarem em vosso nome (dez por cento se não me engano). Mas ficarem com 90 por cento de alguma coisa é melhor do que ficarem com 100 por cento de NADA!
É pena não existir em Portugal a figura do agente literário, à imagem de outros países (civilizados). O agente literário contacta as editoras e vende a vossa obra em vosso nome. Faz a administração dos direitos, do carcanhol resultante. Ou seja, vai além da spa, que se limita a ir chatear os cornos aos editores e pedir o dinheiro a que os criadores têm direito.
Portanto, a reter (tatuem-no num sítio corporal de fácil acesso, de modo a não se esquecerem): a vossa obra (poesia, prosa, ect) é aceite por uma editora, vai ser publicada; acção seguinte - antes de assinarem porra alguma com a dita, inscrevam-se na SPA, que tomará as rédeas da coisa a partir dessa altura.

Got it? 'Tá tatuado? ´Tá memorizado?
Depois não digam que não avisei. Acreditem, falo por experiência.

quarta-feira, janeiro 15, 2003

Um amigo é...
O maior desafio do escritor: transformar Personagens em Pessoas.
(E mais não posso escrever porque a gata me está em cima do braço esquerdo.)
Acontecência
O pai da moça donzela
queria o seu casamento
- a moça, o amor!

o pai da moça donzela
sonhava com flores e véus
- a moça com o amor!

o pai da moça donzela
fazia na mente mil festas
- a moça inquietudes

o pai da moça donzela
até economia fazia
- a moça, sonhos tangia!

o pai da moça donzela
queria o seu casamento
com Chico, dono da venda,
de terras e "pé-de-meia".

A moça apaixonada
fugiu com o negro Rufino
- encardido, bruto e bronco
como a testada da noite.


ADOLFO MAURÍCIO

(Passado no #poesia_e_prosa.)
Olhem só este lindo poema que me passaram no #poesia.


Diamor

I

É de cravo. Toque de pétala em minha boca
a tua língua redonda. Talo cálido
macio de ponta subtil de tamanho.
Olhos para cima ardendo incessante de cabelos
girassóis gémeos maduros no corpo do meio.
Punhal de luz de permeio
e no cabo da lâmina a pérola do umbigo.
Algas escorrendo ausência de Tejo nos dedos.
Cabo do mundo dos meus fascínios
dos meus delírios bem fundo que digo?
E o lugar dos joelhos hangares paralelos
insuspeitos de viagens rotuladas.
Ó gulas que as zonas do apetite jogam os dados
com pazes e êxtases estudados.

Outrora disseste rei terei
ó se minha arte tal fosse
porque leal e amor sou
homoalma increver-te no cosmos.
Minha mulher. O teu sexo de colher.
De sabor torrencialmente minha.

Beber-te moderno sumo do fruto.
Abundante por espasmos
de enormes segredos menstruados.
Sorver a plenos pulmões teu hálito mais secreto.
Esvair-me de concreto.
Ajoelho-me semeador ante a ternura
do cálice por ti aberto.
Desfoca ao longe a bebida
de já não vê-la de tão perto...
E o talhe de teus rins muita de Florença.

Pés de mármore de si rotativos a Sirius.
Ventre que em movimento flutua.
Fartura da lua.
Nádegas porcelares, carnagens lótus.
Aprumo de haste bambu ao Sol e a Marte.
Sexo de mim cação em teu sexo tubarão...
e o teu clito perdoa que não aparece!

Ó dor! Eis-te amor. Meu amor.
Nem Vénus. Nem de Cnido nem de Milo.
Muito branca muito morena e quente.
Muito querida e nua viva de frente.


II


É neste indecisão de folhas caindo caindo
decisão de altas artes plantas plantas
a boca me ardendo nas tuas mamas tantas
soltando-se em alces fugindo fugindo.

As horas sendo em nossos cabelos.
Uma a uma. Um a um. Do tempo a Tagus.
Meus olhos égides tristezas minhas
que as não desejo aos relâmpagos.

Aqui a solução é não sabermos nadar
me chamas irmã dos espaços morenos.
Entre ondas de carne e unhas seremos
medo cisma orgasmo de podermos voar.


Dórdio Guimarães

terça-feira, janeiro 14, 2003



Graça Morais.
Eu estou a morrer de Frio! Há neve a escorrer pelas paredes do meu quarto!

Update em relação à máquina de lavar: o meu pai telefonou para o homem ontem à noite. Hoje ele apareceu cá e arranjou a máquina. Levou dez euros.

Quer-se dizer! Andei dias seguidos a telefonar para o raio do homem e basta um telefonema do meu pai para o tipo aparecer! Tenho a a voz demasiado fina?! Será excesso de estrogénio da minha parte?!

'Tou lixada...

segunda-feira, janeiro 13, 2003

Ética no trabalho, é que nos manca enquanto portugueses. Há poucos meses a máquina de lavar da minha mãe foi arranjada. 19 contos. Sempre é mais barato que comprar uma nova. Dias atrás estragou-se outra vez. Com o mesmo problema. Telefonemas, vários, para quem (supostamente) a tinha arranjado - deram em nada. Não tenho vocação para peixeira e é nestas alturas que sinto pena disso.

Ética no trabalho, respeito pelo outro, enquanto cliente e pessoa, não existe neste país. Tenho vontade de pôr aqui os contactos do senhor com o aviso para Não o contratarem. Mas não vou. A tal vocação para peixeira que me falha, bolas. :(

sábado, janeiro 11, 2003

Imaginem que chegam a um bar e pedem um Chagall, um Picasso...
'Tou a morrer de frio, porra!
A gata gamou-me o roupão, mas é melhor fazer-lhe a vontade nestes dias lol.

To write or not to write, that is the question.
Vou em 4000 palavras. Já não é mau, podia ser mais. Tenho cerca de 3 meses para atingir a marca das 50 mil palavras. Muita gente quer fazer 100k (100 mil palavras) no mesmo tempo.
Pensei nisso, mas não dá. A minha história tinha de ter muitas personagens (que não tem) e eu tinha de começar a matá-las de maneiras exorbitantes. É engraçado, murder does move the story along. O homicídio move a história, hehe. E é mais divertido escrevermos quando desatamos a matar toda a gente (I'm evil :>). Mas é só no livro! E se depois acrescentarmos dificuldades atrás de dificuldades à personagem principal, a história não corre o risco de terminar por volta das 15 mil palavras.

Dantes eu não escrevia assim (antes do nanowrimo.org). Dantes as minhas personagens pensavam. E pensavam. Fartavam-se de pensar, chiça! lol

A acção, o suspense, não fazem mal nenhum à narrativa. Ainda não apareceram cadáveres naquela em que estou a trabalhar, daí o facto de ter apenas cerca de 10 páginas.

Mas ainda estou a tempo...

quarta-feira, janeiro 08, 2003

Coisas que eu Aprendi Durante o Nanowrimo (escrito em Dezembro'02)

Bom, estou de volta! A escrever no Alphasmart enquanto vejo um filme na tv. O nanowrimo acabou... este ano. E vou Absolutamente inscrever-me no próximo! Ganhei um vício novo :)
O que é que aprendi com esta maratona de escrita? Imenso, coisas que pensava que já sabia, mas que na verdade ainda não apreendera por completo, coisas que não sabia e outras que tentei ignorar.
Escrever é a mesma coisa que correr. Um atleta, para estar em óptima forma física, tem de treinar todos os dias, correr todos os dias. A escrita exige o mesmo tipo de treino e perseverança - algo que tentei ignorar, mas é mesmo verdade. (Vou ver da sopa.)
Descobri que consigo escrever tanto em muito pouco tempo e até fiquei com vontade de ir além, sei lá, fazer 100 mil palavras... mas não num mês.
Passei a contar as palavras e não os caracteres.
Descobri que é imensamente divertido lixar as personagens, pô-las em sarilhos e que isso move a história, a narrativa.
Descobri que quero continuar a escrever assim, talvez a um ritmo menos intenso. Se fizesse 50 mil palavras todos os meses a minha gata trocava-me por outro bípede.
*
Daisy, tks ;) Já estou bem. Ó pró meu sorriso :D
Hehe.

Fast, tens graça pah, és comediante nas horas vagas? Keep your day job, não vá o diabo tecê-las. Mas quem és tu, afinal? Põe a porra de um link, o nome verdadeiro, sei lá.

Objectivo qualitativo... pelo amor de Deus, não percebes nada disto. Se estamos à espera da musa bem podemos morrer porque a musa só beneficia quem Se Esforça. Quem escreve todos os dias com ou sem "inspiração divina" e sim, o mesmo se aplica à poesia. No meio das coisas horríveis que se escreve day in and day out há uma ou outra pérola, algo de valor, que não estaria lá se não se tivesse o trabalho... de escrever todos os dias.

segunda-feira, janeiro 06, 2003

Bolas, devia estar a escrever. Em vez disso estou no parlapié, no MSN, com a minha amiga Bela. Hoje, ao fim de não sei quantos meses sem icq - fiz download. As coisas que eu invento para fazer só para me escapar à escrita! Lavar a loiça, ir jantar, brincar com o gato (que é uma gata), ver televisão e queimar mais alguns neurónios. Porque é que eu não estou a escrever, porra?! Fiz ali um calendário todo à maneira, baril, fixe... e já estou atrasada não sei quantos dias. Não devo ter feito nem duas mil palavras! Vergonha... raiva... porque diabo fui abençoada com esta maldita qualidade - a procrastinação? Porque é que não sou como aquelas pessoas que só estão bem quando estão a fazer alguma coisa, ocupadas, activas? Até "encarrilar" no esquema... o Tempo... que me leva, santo Deus...

Prometi a mim própria: Tu Só Vais Dormir Depois De Acabares A ÚlTima Folha!
Há momentos em que necessito de alguma ameaça substancial para me colar à cadeira e Escrever, Porra!
Ai... maldita força de vontade... :|

Já vou escrever. Primeiro tenho de, errr, limpar a marquise, as janelas, pintar as paredes e ver todo o junk mail, não vá alguma mensagem importante estar para ali, perdida... pode ser vital.
Poish.

sábado, janeiro 04, 2003

Calendário até ao fim do ano de 2003.

(Yes, I'm insane.)

Alguém mais quer participar...?

(Não é necessário participar em todas as sessões de escrita frenética, pode-se participar apenas em uma.)

My present word count: 487 palavras (objectivo a atingir entre os meses de Janeiro e Março - 50 mil palavras.)

sexta-feira, janeiro 03, 2003

Louvre.



Enganei-me. Escrevi wwwblogger.com... e fui parar a um site...
Enfim, os interessados, tentem lá ir. Não ponho o link porque não concordo com as opiniões lá expressadas.