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quinta-feira, dezembro 25, 2014

Autobiografia para o futuro


Há montes de tempo que não fazia um post destes.

Let's see...

- Aos 41 anos compra a sua primeira casa. Com piscina interior aquecida.
- Aos 41 anos nada com baleias beluga (de propósito).
- Aos 41 anos entra num dos episódios do "The Big Bang Theory". As one of Sheldon's Arch-enemies. (Evil laughter!)

- Aos 42 anos inventa Algo que revoluciona o Mundo! (A cura instantânea da constipação? A máquina do tempo? Logo se vê!)



/Dunya_out

domingo, fevereiro 02, 2014

O FUTURO DA EDIÇÃO: ALGUNS CONSELHOS




Qual vai ser o futuro da edição, não só em Portugal, como também noutros países?
Bom, eu tenho algumas teorias, porém não faço ideia se estarão ou não correctas.
Deixo-as, todavia, aqui.

1) A maioria da malta que escreve (a.k.a., escritores, autores) irá provavelmente optar pelo modelo indie, por ser mais rápido. Alguns gostarão do facto de poderem controlar cada mínimo aspecto da edição, desde a capa ao marketing; outros não irão apreciar lá muito isso ("oh, céus, eu  só quero Escrever!"), mas terão de o fazer por questões monetárias (muitos, duvido, terão dinheiro para contratarem o serviço de artistas).

2) Alguns autores, não obstante, irão continuar a dar maior valor às editoras tradicionais (por terem "mais prestígio"). É uma tolice, na minha opinião, e porquê. Muito bem, eu passo a explicar: essas editoras vão impôr contratos de Anos (e não meramente de um ano), nos quais irão englobar Todos os direitos do livro que publicam - incluindo o direito de publicar em ebook.
O autor fica ali, "agarrado", anos a fio, com aquele livro preso àquela editora. Imaginem o seguinte: o vosso primeiro emprego, o vosso primeiro trabalho: imaginem que a entidade empregadora vos Impunha um contrato de Sete Anos, a serem pagos Sempre o mesmo, sem a possibilidade de saírem para outro emprego (onde possivelmente vos pagassem melhor). Gostavam disso? A maioria dos escritores/autores, burrinhos, leva um porradão de tempo a perceber que o que eles fazem é Trabalho que deve ser Valorizado e Bem pago pelos outros. Receberem direitos de 10% (quando recebem) pelo seu trabalho é algo equivalente a escravatura (na minha opinião, que é apenas uma opinião). Muitos pensam - aliás, a maioria do público julga o mesmo - que a Arte deve ser gratuita e Não Paga; que, basicamente, o Escritor deve Viver do Ar e ainda Agradecer! Mas os autores têm contas para pagar, compram passe (ou gasolina), comem todos os dias (de preferência) e de vez em quando até compram, vá lá, um par de meias. Mas o Prestígio de ser Publicado por uma Editora Tradicional vai ser, e ainda para mais em Portugal, o ouro (falso) a brilhar (do outro lado do abismo). As falsas ilusões irão prevalecer durante muito e muito tempo. Não há volta a dar a estes autores: terão de aprender por eles próprios. Querem ser publicados tradicionalmente, não ser pagos como deve ser, e ainda por cima ficarem sem Todos os Direitos dos seus livros anos a fio? Oh pá, fixe. Nós, humanos, só aprendemos à porrada. Eventualmente acabarão por aprender haver outras maneiras, outras formas de publicar.

3) As editoras, pouco a pouco (já o fazem, mas não penso que de maneira sistemática e concentrada) irão prestar mais atenção aos indie, sobretudo aos que têm imenso sucesso, e irão oferecer-lhes Contratos de Edição! Aos mais estúpidos e ingénuos os contratos oferecidos irão incluir os direitos de publicação de livros electrónicos (não os assinem, pelo amor de Deus, não os assinem). Os deslumbrados e ingénuos irão, provavelmente, assiná-los, felizes de terem sido Escolhidos. Os outros, menos totós, ou que já aprenderam com as porradas da vida, ou irão declinar o amável convite (porque fazem mais dinheiro na via indie) ou, se assinarem, não irão incluir os direitos dos ebooks (e, já agora, todos os outros, mas isso é outra história que fica para outra altura. Adiante). O meu conselho é: só assinem o direito de publicar a edição em papel E MAIS NADA. Mais nada mesmo!!!!!
   
4) A malta que escreve irá, progressivamente, abrir os olhos. E as editoras tradicionais irão notar uma estranha ocorrência: menos e menos livros a aparecer. E com menor qualidade. Eu penso que a maioria dos autores nem sequer vão pensar em enviar o manuscrito a editora nenhuma: publicarão directamente na Smash, na Amazon, e numa quantidade de outros locais.

5) As editoras tradicionais, para colmatar isto, irão, de maneira Sistemática, tentar aliciar os Novos Autores que tenham talento (ou melhor dizendo, aqueles que prevêem que irão ter sucesso comercial - e, meus lindos, eu acredito que o talento não é divorciado disso, muito pelo contrário), tentarão aliciar esses novos autores - que estarão a Começar - com contratos Abusivos, de anos e anos. Isto é: tentarão Agarrá-los logo desde o início. Penso que as editoras tradicionais irão - forçadamente e não por sua própria vontade - adoptar uma visão a Longo-Prazo, tentando construir uma base de escritores que, provavelmente, imaginem alcançar sucesso futuro.

6) E depois entram os tribunais, que irão dissolver esses contratos, e esses escritores ficarão livres para publicarem onde quiserem.

7) As editoras tradicionais não irão desaparecer - antes irão tentar colher a futura safra de escritores que formará o seu catálogo Entre os indies (aqueles com uma base já comprovada de fans e que já têm sucesso; e outros que se estarão a iniciar nesta lides e que quererão "prender" antes que se tornem muito dispendiosos). Pensem: jogadores de futebol (vai ser quase a mesma coisa, julgo eu).

O meu conselho, que só é válido para o momento presente (porque as coisas evoluem de tal maneira e tão depressa que o que é válido hoje já poderá não sê-lo amanhã):
- fiquem com todos os direitos; publiquem directamente através de sites como a Smashwords e CreateSpace (publicam a vossa obra no formato físico). Em pouco tempo, se é que isso já não acontece (no estrangeiro sim, aqui em Portugal não faço ideia) os leitores poderão encomendar o vosso livro, editado na CreateSpace, em qualquer livraria nacional. Se uma editora tradicional vos quiser editar, cedam apenas o direito de editar em Formato Físico. FIQUEM COM TODOS OS OUTROS DIREITOS. Elas irão dizer: ah, tipo, mas isto é um contrato normal, que todas as casas usam e tal. WALK AWAY. Se vos querem assim tanto: façam-se caros. Não aceitem direitos de 10%. E não dêem (não entreguem, não, não e não) o direito de publicar os vossos livros em formato electrónico. Fiquem com ele, e publiquem vocês mesmos. Ganharão muito mais.

Rant over. O que ofereço é apenas a minha opinião e alguns conselhos básicos. Construam as vossas próprias ideias. Vejam como o mundo funciona.
Mas não ofereçam o vosso trabalho por dá aquela palha. Ele é valioso. Acreditem, PeloAmorDeDeus, que ele é precioso.

Beijocas a todos os escritores e futuros escritores. Muito sucesso a todos.

/Dunya out

quinta-feira, novembro 26, 2009

Reformas

Estou um bocadito zangada hoje. Li aquela história de que para termos uma reforma decente é necessário que poupemos ao menos um terço do nosso salário.
Mas esta gente é doida ou quê? Mas quem é que neste mundo, neste lindo Portugalinho, tem um terço do salário para poupar? Será que quem fez o estudo imagina as rendas das casas, compradas ou arrendadas? Imaginam as décadas que se passam para acabar de comprar uma casa? Parece que a raíz do problema é que a malta vive mais tempo e há menos nascimentos.
Mas quem é que tem dinheiro para ter filhos? A sério, quem?
(Solução: fuzilem-se os velhos e que a malta nova se ponha praí a procriar à doida, à valente!)

Se viveres até aos oitenta, 'tás fodido. Para as mulheres é ainda pior porque vivemos mais tempo ainda. Temos que poupar mais, parece. Ai é? Olha que giro. Mas, para pouparmos, o que é a gente come depois, merda? A merda sai barata, não é?
É isso: come-se merda. Vou já abrir um restaurante.

Epá, isto fode-me o juízo. Os filhos-da-puta são sempre os mesmos, ganham cada vez mais, são cada vez mais corruptos, e quem paga o pato somos nós.
Para quando a revolução?

/Ágata out (A Dunya tá de férias)

terça-feira, junho 17, 2008

CONVERSAS COM O MEU EU SUPERIOR

Ah, o meu Eu Superior deseja falar, cavaquear comigo. (Só um bocadinho, 'pera aí.)
- Greatings, earthling, from the other side of the Universe!
Começa bem, é ianque ou bife o gajo.
- Descansa, avatar pequeno e ignorante das grandes verdades, ´tás no bom caminho, és um salmão persistente a ir contra a corrente do rio para o subir. És o meu bom e dedicado salmãozinho.
(Que enternecedor. Really.)
- Segue Fanaticamente a tua Soberana intuição pois que provém de mim. Segue-a ao abismo, ó mortal invólucro que aí estás a fazer progredir parte de quem eu sou, o teu Eu Superior. Ah, e nunca deixes crescer a barba.
(Bonito. As mulheres não têm barba, ó totó. O teu monitor celestial ´tá com poeira ou quê?)
- Por acaso... a mulher-a-dias, sabes, há uma greve geral de mulheres-a-dias e domésticas aqui no Topo. É um martírio. (Hum.)
[Limpa a garganta.]
- A tua missão está quase no fim! Só tens mais cerca de sessenta anos de vida. Aproveita-os e usa-os sabiamente! Outras partes do teu Eu Superior [aqui o Je, por favor não aplaudas.]
*blink*suspiro de enfado*
[Limpa a garganta. Prossegue.]
- ... estão neste momento a trabalhar para o meu, nosso, vosso colectivo /individualizado desenvolvimento espiritual. O avatar iraquiano estás prestes a afectuar a passagem. É novo... tem barba. Vai morrer num atentado. Vês o que eu te disse da barba?
(...)
- Os outros avatares estão espalhados pelo MultiUniverso.
Alguns dos meus irmãos/clonnes-avatares são formigas?
- Um momento enquanto verifico.
[Música foleira de espera.]
- Não. Mas já foste/fui/fomos/seremos um gafanhoto e um louva-a-deus. E, uma vez, o vírus invasor a um animal doente que sucumbiu ante o nosso silencioso e mortal ataque.

E o que é que supostamente aprendemos nessa vida, nesse invólucro?
- Fomos aquilo que mais tarde, como cientistas, matámos. Keep your enemys closer than your friends.
Faz... um certo sentido.

Fui um vírus. Fixe. Que tipo de vírus? Será que era um vírus giro? Será que era um vírus com dívidas no cartão de crédito, um mau casamento, problemas de alcoolismo e eternamente desafiador da autoridade? Será que era um vírus que maltratava a Senhora Vírus? Se sim, não admira que mais tarde perseguisse tenazmente o meu erradicamento... (enquanto cientista).

Há uma série de questões em aberto. Desconfiio que o meu Eu Superior me oculta parte da dolorosa verdade, mantendo-me a atenção focada no resultado final - suposta e alegadamente bom.

Sessenta anos. Não é mau. Noventa e quatro anos...
Sessenta anos aparentemente é ¨pouco¨. O que é muito?
Cem, duzentos, quinhentos talvez? (Uau, imaginem: quinhentos anos seguidos a escrever livros, lol!) Uma vida de quinhentos anos, o que se fará? Imagine-se uma série de vidas, dentro de um tema, que completam no conjunto cinco séculos. Oito vidas em que diferentes aspectos e variantes do mesmo tema são trabalhados, analisados, compreendidos, dissecados. Vividos. Humm... porque, imaginemos, quinhentos anos em uma só vida - seria uma chatice do caraças.

Cortei momentaneamente comunicação com o meu Eu Superior barbudo (é gajo e parece-me possuir traços levemente indianos. Está ricamente vestido, de ouro e branco, e usa turbante. Demasiado entusiasta para o meu gosto. Eu - e outros - é que estou a fazer o trabalho todo. E o que é que Ele faz? Organiza e integra a experiência do vivido, do material? Isso lá é trabalho? Talvez seja. Deve ser, suponho. Hum, concedo que sim, o seja.

Entretanto relembro ao meu eu de Aqui e Agora que tem apenas sessenta anos to make something of her life; que o tempo escasseia e que talvez deva encontrar uma Filosofia de Vida que a guie na restante peregrinação/progressão espiritual.
Parafraseando (mal) os Beatles:
- Will I be a Believer at 94?
Trá-lá-lááá!
Cheers, Gaijos e Gaijas, Companheiros de viagem e Extraterrestres vários. Paz e Prosperidade e Avanço a todos! (E verifiquem sempre a pressão dos pneus.)

sexta-feira, agosto 17, 2007

Cob Homes

http://www.barefootbuilder.com/

Isto parece-me uma boa ideia. Um dia quero ter/fazer uma casa destas. Imaginem se toda a gente desatasse a construir casas deste género: os Bancos iam à falência.

Fight the Power - Build Cob Houses I Say!