terça-feira, novembro 30, 2004

(...)
SPA
Sede vandalizada esta manhã



A sede da Sociedade Portuguesa de Autores, em Lisboa, foi, segunda-feira, vandalizada, por isso, durante algumas horas, trabalhadores e administração foram impedidos de exercer as suas funções, avançou a agência Lusa.

As portas do edifício da Sociedade Portuguesa de Autores foram coladas, mas uma empresa de chaves e a empresa responsável pela colocação das portas na sociedade conseguiram abrir uma das portas laterais.

Segundo Ribeiro Cardoso, assessor da administração, trata-se de mais uma tentativa de desestabilização da Sociedade a acrescentar a tantas outras que têm acontecido como telefonemas anónimos, cartas a cooperantes deturpando o que se passa, entre outras.


in: http://dn.sapo.pt/2004/11/29/ultimas/sociedade_portuguesa_de_autores.html

segunda-feira, novembro 29, 2004

E aqui ficam mais duas editoras novas portuguesas para juntar à lista.

Ariadne editora (Blog.)

Vislis Editores.


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(E, mudando de assunto.)
Se puderem telefonem primeiro para perguntar se a editora (seja ela qual for) está ou não a aceitar manuscritos.
Por exemplo, pelo que me foi dito por contacto telefónico, a Assírio e Alvim não está a
aceitar nada. Mas, se tiverem uma cunhazita: aproveitem!

(Usei a minha "cunha" há uns meses atrás e não deu em nada, snif. Noutra editora.)



quarta-feira, novembro 24, 2004

Já Agora!

Já Que Estão Com A Mão Na Massa, Meus C*brões, Aproveitem!

Idiota

Ideia: Portagem para entrar em casa.


Que tal fixar portagens à entrada das casas? A ideia é simples e altamente rentável, os contribuintes para poderem entrar nas próprias casas, teriam que depositar uma moedinha. Como sugestão, apresento desde já uma possível tabela de preços: Residentes - 0,50€ Familiares não residentes - 1€ Visitas convidadas - 2€ Visitas indesejádas - 50€ Vendedores porta-a-porta - 100€ Credores - 1500€ Bem... como uma ideia destas, e com actualizações anuais tendo como como base a "produtividade", "inflação","deflação" e todas esses indicadores da treta, isso é que seria factuarar. E não diga o amigo contribuinte que não sai a ganhar com uma proposta destas. Esta seria a solução legal para correr com as tais visitas indesejádas, vendedores, credores e até mesmo dos familiares com menos recursos...

domingo, novembro 21, 2004

Uma amiga, advogada, sobre o caso Casa Pia: "Aquilo vai andar até chegar às prescrições, vais ver."

sexta-feira, novembro 19, 2004

Os Marretas!

Cliquem, vale a pena.

(Será manamana...?)
Só agora vi este cartoon. 'Tá. Demais. :D



(Via WOW)
Não percebo tamanha fixação com o Pepe Le Pew. Montanhas de gente à procura de imagens dele no blog. O que é que se passa? É alguma parafilia? (Esta palavra é tão bonita.)





(Via Planície Heróica.)
Pedro namora:
"Quando o Bibi foi detido exigia-se uma pena exemplar. Mas quando foi o Carloz Cruz, começou a discutir-se o Código Processual Penal."

In Correio da Manhã. Hoje.


















Pois.

quinta-feira, novembro 18, 2004

Há desafios novos no Escreva!

Vão até lá, pratiquem a vossa escrita.
O Senhor B. é mau, mau que nem as cobras. Dez minutos. De Escrita Livre (?) ou Escrita Automática. Parece que os espíritos nos falam através da escrita automática. Não sei. Usa-se como técnica. Usa. Pois. Que porcaria qu’isto está a ficar, porra. Ora o Senhor B. Não posso dizer o nome ainda. Gosto tanto do gajo. Sério. Ao longe, ao perto. A minha melhor personagem! Adoro o tipo. É mau. Como as cobras. ‘Tadinhas das cobras. Uma editora disse: sim, se pagar metade. Eu: não, obrigada. Não há guito, não há cascalho. Se o tivesse publicava-o sozinha, meus lindos. Outra editora disse que sim e depois não disse mais porra nenhuma. Uma coisa que eu gosto tanto. Águas de bacalhau. Ultimamente ando a comer mais salmão. O Senhor B. Mau. Mauzinho, marotão. Não cuspa às criancinhas. Não use pombos como armas de arremesso. Ai, o malandreco. Fui tirar os pontos. Cortei-me no outro dia. Free writing, escrever tudo o que nos passa pela tola. Não corrigir. Acho que vou corrigir. Depois comecei a mandar o Senhor B. a outras editoras. A Asa devolveu sem ler porque “não se coaduna com a nossa...”. Não me lembro. Publicação? Estilo. Algo do tipo. Maldita memória. Telefonei a outra. Disseram: mande por e-mail. Mandei. Enfim. Não quero morrer sem ver aquele livro publicado. Aquele, aquele tem de ser. Oito minutos nisto. Escrita automática. Mexo a caneta, movimento-a. Penso: se tivesse cortado o tendão do indicador direito como escreveria? Junto o anelar e o polegar numa pinça. Daria? Para? Talvez. Com o hábito. Nove minutos. Pisco-pisco. Isto não é suposto ser fácil. E leio, algures: a vida é alegre. Whatever. Ou melhor: é suposto vivermos em alegria. Pois, é possível – com uma grande pedrada em cima. Cepticismo. Uma amiga certa vez chamou-me de cínica. Eu? Céptica, sim, mas cínica? Onze minutos. Eish. G’anda pratada.
Como não consigo escrever nada, vou tentar este método:

"Automatic writing is the most direct of Surrealist techniques.

Sit at a table with pen and paper; put yourself in a 'receptive' frame of mind, and start writing. Continue writing without thinking of what is appearing beneath your pen. Write as fast as you can.(...) in the purest version of automatism nothing is 'corrected' or re-written the unexpected material produced by this method can be used as the basis for further composition. What is crucial is the unpremeditated free association that creates the basic text."


http://www.duke.edu/web/lit132/automatic.html

quarta-feira, novembro 17, 2004

Dano Colateral
(via Médico Explica Medicina a Intelectuais)
Fonte: http://jornal.publico.pt/2004/11/17/Cultura/C03.html


SPA Apela ao Protesto dos Autores
Quarta-feira, 17 de Novembro de 2004

A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) diz que nada vai mudar na polémica proposta de corte dos benefícios fiscais dos autores, prevista no Orçamento de Estado para 2005, "se estes não se mexerem". Esta afirmação foi feita ontem por José Jorge Letria, vice-presidente e administrador-adjunto da SPA, após uma audição na Assembleia da República perante a Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura na Assembleia da República.

"A SPA está numa posição privilegiada para agir, mas se os autores lesados não exercerem a sua pressão no poder político, há poucas esperanças de algo mudar". José Jorge Letria acrescentou saber que "para os políticos, defender estas ideias não é popular": "No contexto de crise que atravessamos é complicado para as pessoas compreenderem o investimento na cultura. Daí a importância de ter autores portugueses a dar entrevistas e a criticar esta visão do autor como um cidadão de segunda."

Já Pedro Alves, deputado do PSD presente na audição, argumentou que o corte dos benefícios fiscais dos autores "é uma medida de solidariedade para com o povo português, não de desprezo aos autores". João Abrunhosa, deputado do PP, reiterou esta posição e lembrou que "os benefícios fiscais não são a única forma de ajudar os autores".

Com este ponto concordou Pedro Osório, administrador-adjunto da SPA, referindo, no entanto, "que os benefícios fiscais eram o único 'bombom' a que os autores se podiam agarrar, num país em que nem sequer temos medidas de incentivo à valorização profissional (por exemplo, descontos na compra de instrumentos e materiais necessários à produção artística)".

Na audição, a SPA aproveitou também para discutir outros problemas relacionados com a defesa dos direitos do autor, como o combate à pirataria. "A SPA quer promover a ida de autores reconhecidos às escolas para fazer pedagogia anti-pirataria - é preciso explicar às crianças que comprar um CD pirata é o mesmo que roubar um disco de uma loja", frisou Letria. Outra questão abordada foi a Lei de Protecção da Música Portuguesa, que impunha uma taxa de 40 por cento de música portuguesa nas rádios nacionais e foi aprovada por unanimidade em 1981, mas que nunca chegou a ser regulamentada. Osório deixou a pergunta: "No ano passado discutiu-se novamente o assunto, houve reuniões parlamentares e ficou prometida uma lei adaptada à nova realidade. Essa lei ficou no tinteiro. Que forças são estas que impedem que esta lei seja aplicada?"

quarta-feira, novembro 10, 2004

Desafio do mês: Descrição de uma cena (Abre em nova janela.)

"Título: Descrição de uma cena

Modalidade: Narrativa

Prazo: 20 dias (até 30-11-2004)

Descrição: Em 600 palavras (aproximadamente uma página) no máximo, descreva uma cena em que OBRIGATORIAMENTE terão de entrar as palavras 'ela', 'cigarro' e 'gato' pelo menos uma vez.

Queremos ver muita originalidade e boa escrita! Dia 1 de Dezembro os textos serão publicados."


Vá lá, Toca a Participar!
ATENÇÃO!

ATENÇAO! NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA!

Abriu o site Escreva! É favor registarem-se para participar!

domingo, novembro 07, 2004

Uma palavra. Quinze minutos para escrever sobre ela. Uma comunidade no Livejournal. Em inglês, pois claro. É sempre na merda do inglês, estas coisas Nunca existem em português. Nunca. Irrita-me a falta de visão dos tugas. A falta de vontade, a falta de coragem, a falta de colhões.
Ok, não há uma comunidade em português dedicada a algo tão Intensamente Trivial que eu, ok, que se lixe – vou dedicar uma entrada a este assunto.
E gastar quinze minutos a escrever sobre ele.
Porque sim, porque me apetece. Catano.
Os americanos, os ingleses, essa malta toda que, tipo, domina o mundo, têm a
Original ideia de treinar a escrita. Fazem concursos entre eles. A fifteen minute word challenge! A thirty minute fiction challenge! Treinam o músculo.
Nós não. Nós somos etéreos. Nós somos puros. Nós somos essa merdinha toda que nunca leva a lado nenhum. Porra, hoje apetece-me pensar que se calhar eu devia ter, pelo menos, nascido em Espanha. Pelo menos.
Portugal, Portugal, Portugal – do que é que me serves?
Ok, uma palavra. Uma palavrinha. Qual? Pátria? Mátria, quiçá, fosse preferível. Se esta fosse a nossa Mátria talvez a malta fosse melhor tratada.
Arte. Expressão artística.
UmaPalavraUmaPalaUmaPalavra.
Não consigo pensar agora em nenhuma, porra.

[/rant]

E gastei nove minutos nisto, a computador.
Escrever é uma forma socialmente aceitável de esquizofrenia.
(Onde é que eu li isto...?)



Um dia quero fazer uma obra de arte com Todas as minhas cartas de rejeição.
Tipo, uma colagem, sei lá. ALGO.
Stolen from here.

"Choose Life. Choose a hobby. Choose an avocation. Choose a writer's group. Choose a fucking fast laser printer. Choose magazine subscriptions, pens, mp3 playlists and paper by the box. Choose good ergonomics, split keyboards, and repetitive stress injury. Choose WorldCon membership payment plans. Choose a story tracker. Choose your friends. Choose LiveJournal and RSI feeds to Neil Gaiman. Choose a Dell all in one laptop with Windows XP and Microsoft Word. Choose wordcount dailies and wondering who the fuck you are on a Sunday morning. Choose sitting on that chair watching the first time you understood what death was become material in your next sure to hit the pro markets novelette. Choose scaring the shit out of people who don't understand writers as you hit the bottle, talk about imaginary people as if they were talking to you right now, and admire your wall of rejections.

Choose your future.

Choose Life.
"

quinta-feira, novembro 04, 2004

Olhem que giro.

"Pseudónimos de Camilo [Castelo Branco]

Na sua longa carreira de profissional das letras, Camilo assinou os seus trabalhos com vários nomes:

1849:
O Cronista
Fouché
Ninguém
Saragoçano

1849/51:
Anastácio das Lombrigas

1850/51:
Carolina da Veiga Castelo Branco

1851:
Anacleto dos Coentros

1852:
AEIOUY
C.da Veiga
A Voz da Verdade

1853:
Visconde de Qualquer Coisa

1854:
O Antigo Juiz das Almas de Campanhã

1855:
José Mendes Enxúdio
D. Rosária dos Cogumelos

1856/58:
João Júnior

1858:
Manuel Coco

1858/59:
Modesto

1861:
Felizardo

1887:
Egresso Bernardo de Brito Júnior

Sem data:
Arqui-Zero"

(Fonte: Literatura - C. C. Branco)

Reinvindico para mim o Anacleto dos Coentros (no feminino, pois claro) e o Visconde (Viscondessa) de Qualquer Coisa.



Este gaijo tem graça.

(Terá namorada...?)

Estagiários distribuídos com o 24 Horas

De forma a reduzir o ócio e também com o intuito de aumenta a experiência profissional dos novos homens do Direito, o jornal 24 horas e o governo, através do Ministro da Justiça, José Pedro Aguiar-Branco, celebraram um acordo que visa a distribuição de Advogados Estagiários pela população carenciada. Agora, qualquer pessoa pode levar um advogado estagiário para casa desde que, à quinta-feira, pague mais 8,90 Euros pelo 24 horas.

quarta-feira, novembro 03, 2004

O problema com os americanos é que eles nunca se elevam à ideia que nós temos deles.

O que fica mais uma vez provado ao elegeram pela Segunda Vez o Bush.