quinta-feira, fevereiro 19, 2004

Por ordem de preferência gosto do:
- Bugs Bunny (What’s up, doc?);
- Duffy Duck, o pato psicótico (You’re deçççççpicable! – Perdigotos, muitos perdigotos.);
- Pepe Le Pew (Oooh, she is shy.).

Em pequena odiava (e detesto ainda):
- O Papa-Léguas e o Coyote (irra, qu’era burro todos os dias);
- Tom e Jerry.

Razões: eram desprovidos de legendas. E não falavam. Considerava tais desenhos animados adequados a criancinhas de três anos.

Hoje detesto cartoons dobrados em português. Pela vossa rica saudinha: não me tirem as legendas. Nem as vozes originais. O Bugs, dobrado, só se for em Espanha. Aqui não, please.
[Transformamos os miúdos em idiotas – too soon – ao facilitarmos tudo. Eu, por exemplo, aprendi inglês por causa das legendas. Aos oito anos já entendia algumas coisas. Agora os putos são capazes de o aprenderem devido à influência da internet, ok. E quem não a tem? E os pobres? Ainda há pobres. Ainda há info-excluídos neste belo país à beira-mar plantado.]

Pergunta caída de paraquedas: os desenhos animados têm metafísica?
Qual será a filosofia dos cartoons?
(‘Tou no gozo.)

Pergunta: que tipo de batom usa o Bugs Bunny? E aquelas tranças loiras encantadoras, quem será o cabeleireiro?

[Isto foi escrito durante um documentário sobre o Chuck Jones, daí o carácter errático, perdoem.]

Elmer Fudd (tipo mais irritante): Be wewy wewy wiet, I’m wantig wabbits. Shhhh!
[Risos.]

E os saltos altos, Bugs, onde os compraste? ‘Tavam em saldo? Ficas uma estampa.

[Ai, ai, a infância...]

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