“Coimbra, 4 de Outubro de 1936 – Hoje declarei em casa de uns amigos que a maior prova de amor que um poeta pode dar a uma mulher é a sua intimidade.
Escrever versos diante dela é qualquer coisa como parir com um Cristo à cabeceira da cama.”
Miguel Torga, Diários
Concordo, concordo, concordo. Só sou capaz de escrever estando sozinha, nem em cafés consigo escrever. Escrever é para mim uma coisa íntima. Sempre me causou imensa impressão a malta que afirma que não se importa, por exemplo, de ser interrompida (eu importo-me e muito).
[Gamado daqui.]
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