Odeio.
Sinceramente, abomino, desprezo o frio. Mas tão totalmente, com todas as fibras
- enregeladas - do meu corpo, que nem tenho a capacidade de o descrever em
palavras. Talvez seja porque sou do signo Leão, nascida no Melhor mês do ano
(Agosto); talvez porque sou Portuguesa, país que costumava (costumava) ser
quente.
Oh, as
saudades dos meus Verões de infância, com quarenta graus à sombra (e isto em
Lisboa, meus meninos, não no Alentejo).
Eu não
funciono com o frio. A sério. O frio pára-me o pensamento, a racionalidade. Os
neurónios fazem greve (tipo, funcionários do Metro a gritar: "não me pagam
para isto!").
E têm
razão (os neurónios).
É que
nem sequer há beleza a rodear este frio, nem um montezito de neve, pá, nada.
Quando
for velhinha e super-rica, juro, eu mudo-me para as Bahamas. A República
Dominicana. Seja para onde for onde o vento, a chuva e o briol nem apareçam.
Ou isso
ou invisto numa lareira. Em cada divisão da casa (até na casa-de-banho). No corredor.
Epá, uma em cada parede.
Não sei
o que mais acrescentar a isto.
Agora
desculpem-me, que eu vou ali buscar mais três edredões.
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