sábado, julho 14, 2007

El Ditador! Olé!

Era uma vez um Salazar ditador que era gay. O que pouca gente sabe, gentis leitores, é que o Salazar gostava de levar no cu e tinha medo de ratos (hi-hic, dos pequenos e nojentos). O Salazar foi gay desde sempre e já em pequeno era sodomizado. Na barriga da mãe já Salazar era paneleiro. Depois cresceu, meteu-se nas economias e arranjou maneira de se apegar ao tacho de Ditador-Mor de Portugal. Era um bom trabalho, em consonância com o seu feitio porque assim ia ao cu a toda a gente, o que era bonito de ver. O Salazar tinha ministros e também os fodia. Todos, todos sem excepção (menos um muito lá ao canto com cara de fuinha e que lhe lembrava um rato quando franzia o nariz, assustando-o. A esse o Salazar Mor-Ditador – olé! - não tocava. Podia ter peste, IstoNuncaSeSabe).

O Salazar era também um grande filho-da-puta. Ora eu realmente não tenho provas concretas de que a mãezinha ganhasse a vida horizontalmente a abrir as perninhas (não se passava recibos na altura), mas o facto é que ele o era.
Está então estabelecido que Salazar era: maricas e um filho-da-puta*. (Com hemorróidas.) Estão a seguir-me, caros leitores? Ainda bem. Por Deus, por nada deste mundo quero que percam o fio à meada.
Para que serve este pequeno exercício? Ora para muito pouco: para provar que homem nenhum é eterno e que não há tribunal terreno que lhe valhe e que o que, um dia, se disse à boca pequena, noutros dias se dirá abertamente, gritando-o bem alto ao mundo. Se me apetecesse eu podia comprar um megafone, ir para a anteriormente denominada Ponte Salazar e gritar a plenos pulmões: Salazar era filho-da-puta. Quero também ver se há por aí algum filho-da-puta que se atreva a pôr-me um processo de difamação. Sim, gostava de ver: cidadã da Decrépita Democracia Portuguesa (DDP) posta em tribunal por ter chamado filho de meretriz ao cabrão do senhor Doutor Salazar, a.k.a, o Botas.

Quanto a outros e certos e determinados políticos ainda não lhes posso chamar pelos nomes devidos - mas descansem que eu vou viver muito tempo. Posso esperar. Daqui a cinquenta anos estão o gajos a fazer cal e eu continuo viva...



*(Não é minha intenção ofender nem trabalhadoras de sexo nem homossexuais. Falo a sério. Peço desculpa se o fiz, mas reitero que não é esse o meu objectivo.)

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