Paul Auster é o autor das coincidências, não é?
Presumo-o pelas críticas lidas à sua obra.
Estou na primeira página do primeiro livro que dele leio: “O Livro das Ilusões”.
Fui à Biblioteca José Saramago onde habitualmente me abasteço da “substância controlada” (livros: não há guito para os comprar, pázinhos) e ia na ideia de requisitar um livro seu. Eis senão quando.
Ao lado.
Descubro.
O Meu livro.
LOL.
Em literatura estrangeira. Sorrio. Fazem sempre o mesmo. Ou melhor, faziam, quando ele foi para as livrarias. Arrependo-me de ter escolhido pseudónimo (A. Andaluz), mas enfim, está feito.
Pensei: vou dizer ao bibliotecário que me catalogaram mal o livro. Reconsiderei.
“Se calhar tem mais leitores ali, ao lado do Auster.”
Fui-me embora bem caladinha. Nem pio.
[Isto é um Hiatus a modos que movimentado...]
[Mas se digo que já não estou em Hiatus, então é que não escrevo nada aqui e na prática acaba por sê-lo.]
[Sou complicada.]
Ah.
Anteontem sonhei em russo (não sei uma palavra de russo); ontem sonhei em inglês.
E hoje? Mandarim?
Ultimamente ando a ter sonhos que mais parecem filmes, não são sonhos dentro do meu género habitual.