quinta-feira, maio 19, 2005

Numa destas noites sonhei com o novo Papa, todo vestido de branco e com aquela, hum, "bengala" retorcida que os Papas têm (não me lembro do nome). Ele entregava-me ou dava-me a ler uma folha, mas não me lembro do que estava escrito.
Sei que não gostava dele, já não me lembro qual a sensação exacta que ele me provocou no sonho, mas a minha atitude quando ele me abordou foi mais ou menos assim:

- "Mas o que é que este quer?!"

Tenho de começar a escrever detalhadamente os meus sonhos. Esqueço praí 90 por cento do que sonhei. Por exemplo sonhei com um primo meu, mas já não me lembro quando. E ontem soube que ele teve um acidente de trabalho :((
Tipo, não foi um sonho premonitório nem nada do estilo, foi apenas a imagem dele, sem nenhum sentimento a acompanhá-la.
Mas coisas deste género (ou melhor - este tipo de sonhos) andam a acontecer as vezes suficientes para eu notar - o que é esquisito, porque inédito.
Não é premonitório - é do género: sonho com alguém e semanas depois tenho notícias desse alguém.

E ando, eu própria, a ficar muito agressiva, verbalmente, nos sonhos.

Outro dia li que os sonhos são a nossa ligação ao espiritual, a porta pela qual lembramos a verdade, o sítio de onde viemos.

Bom, ver se amanhã escrevo o que sonhei.

Porque pode-me ser útil, mais tarde, não só para isto, mas para construir um mundo onírico, para fazer um romance mais ou menos baseado nisso.
Pensei nisto muitas vezes, mas acho que ainda não tenho sonhos suficientes (porque esqueço-me de anotar a maior parte).

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