Hoje tenho de levar o gato (El Gatarron, porra, 'tá mais gordo do que um abade) ao veterinário.
Ainda não o alimentei, quero que coma com tamanha sofreguidão que nem note o sabor esquisito da comida (comprimidinho - para ficar tratável às mãos do vet - desfeito em pó e misturado no chop-chop). O sacana agora deu em baptizar a roupa lavada, o quarto, enfim. Começo a contemplar com grave seriedade castrá-lo. Tenho muita pena, meu lindo, mas a minha casa não tem religião conhecida, não precisa de ser borrifada. Vai lá marcar o território para outra freguesia. Ou, no caso - não. Sinto-me culpada. 'Tadinho do gato, castrá-lo, pá. Eh pá, não sei. Pergunto ao vet hoje se a ânsia de baptizar tudo que encontra se mantém após a castração.
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Hoje escrevi três horas. Wow, go me. Não tenho plano nenhum, história de nenhum tipo, resquício ou a leve sombra de fio condutor que ligue a desconexa narrativa - mas que se lixe. A continuar a este ritmo espero terminar o mês com um total de, pelo menos, cem folhas A4 cheias de tudo e de coisa nenhuma. É esse, aliás, o objectivo. Eu costumo pensar Antes (de escrever), agora vou pensar Depois.
Ensaio novo método. Ver se entro no espírito da reescrita de cabeça, como se mergulhasse no gélido oceano. Posso gostar - ou apanhar uma pneumonia. Logo se verá.
Tenho, à data, cerca de 9700 palavras desde o início do nanowrimo.
Hoje, ao fim de 40 folhas escritas, é que construí o esqueleto de uma sinopse, lol.
Mas está a ir bem. Não posso é falar da história senão, vup, ela "vai-se embora". Parte, para outras paragens. Parte não, porque as histórias somos nós que as fazemos, elas não existem já construídas e perfeitas nalguma parte do universo, esperando que alguém as materialize na escrita.
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