A noite entrava por uma outra noite adentro
e apenas certos homens, agarrados em agonia
ao ventre das cidades sem saída, permaneciam lúcidos.
Era a noite das tempestades invisíveis, dos focos de luz
à deriva, das explosões cósmicas silenciosas.
Era a noite que deformava a matéria da realidade,
a estética dos sonhos, a melodia dos pássaros.
Por isso, todos os portos se fechavam
e qualquer coisa se rompia em mim.
Por: Astrophil
[Gostava de ter escrito isto.]
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