quarta-feira, maio 27, 2009

Saturno/Lua

Vou ter este trânsito [em quadratura] em Setembro/Outubro '09 e já aproximado no fim de Agosto; e depois novamente em Maio de 2010. Vou andar deprimida, porquê não sei, mas suponho que não será um tempo muito fácil.

Saturno em conjunção, quadratura e oposição a Lua Natal

Nas épocas de trânsito de Saturno pela nossa Lua ficamos muito conscientes daquilo que nos nutre e daquilo que alimentamos. Isso significa que todos aqueles vínculos que estamos acostumados vão passar por um teste para saber quais são realmente necessários e quais não merecem mais nossa atenção. Os amigos vampiros, que só sugam nossa energia, o chefe carrasco, que não reconhece nossos méritos para nos manipular e explorar, os relacionamentos vazios, mantidos por hábito e preguiça, ficam realmente insuportáveis nessas épocas. Nossa Lua também nos remete a nossa relação com o corpo físico, e ficamos muito conscientes do que nos está fazendo mal, dos tóxicos que ingerimos e como nos cuidamos. Seja no sentido material, emocional ou espiritual, Saturno faz com que fiquemos sensíveis – e muitas vezes, dolorosamente conscientes – ao que está nos alimentando e ao que só nos intoxica sem nutrir. Aí, não temos mais “estômago” para engolir aquele amigo que fica derramando lamúrias na nossa orelha, nem conseguimos encontrar aquele grupo com crenças muito diferentes das nossas, e pode esquecer aquela noitada de sexo, drogas e samba-rock. Esses são tempos em que precisamos realmente nos sentir satisfeitos e nutridos, pois a posição de vítima não é permitida durante a visita desse amigo titã. Sempre há alguma perda emocional durante essas épocas, mas temos a oportunidade de limpar nossas relações, já que conseguimos olhar com objetividade o que nos cerca e ir direto ao ponto. Percebemos quando, quanto e como queremos nos entregar aos outros e por isso aceitamos que o outro tem o mesmo direito. Podem ocorrer alguns ressentimentos e temos que enfrentar algumas vezes um aprendizado através da solidão e abstinência forçada, mas realmente vale a pena aceitar essa dificuldades – na verdade, ficamos mais pacientes para enfrentar essas coisas – e reconstruir nossa auto-imagem de maneira mais real, baseada em vínculos mais responsáveis conosco e com os outros.

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