quinta-feira, agosto 07, 2003

Cabra da dentista. Cabra, cabra, cabra, puta. Puta!
A besta espatifou-me o dente ao lado daquele que era para tirar e eu só vi isso em casa. Estúpida, estúpida, estúpida. Cabrões dos dentistas. Tou com dores. Filha da puta nem fez um trabalho decente. E foi-me ao osso, cortou-me o osso, a cabra, para tirar a raíz. Procedimento normal, pois! Diz-me isso a mim, eu, a tremer na porcaria da cadeira. Filha da mãe, nunca mais lá volto. Odeio dor de dentes. Odeio mesmo. Se fosse na América acho que a processava até à quinta geração.
Merda, porra. Merda para isto. Ando a antibióticos e anti-inflamatórios. Isto é procedimento absolutamente normal quando se arranca um dente?!? Puta, puta, puta! Odeio dentistas, odeio.

[Não imaginam o meu estado. Não consigo dormir. Tinha de desabafar. Dêm desconto, não me sinto nada bem. Nem sei se a dor que tenho é dor mesmo ou o fantasma da dor ou o pânico da dor verdadeira.]

Cabra. Cabra. Cabra.

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