sexta-feira, agosto 12, 2005

Considerações sobre o caso que toda a gente conhece


Já percebi aquilo do HJ. Ele tem uma grande máquina atrás dele. Uma máquina mediática, com muito poder, nascida e criada no poder, por influentes forças políticas, com imensos laços aí por esse Portugal (e não só, presumo). Muita gente de rabo preso, isto na gíria brasileira. Se o HJ cai imagino que terá aversão a cair sozinho. Pode arrastar muita gente com ele para a lama e o opróbrio. Gente poderosa que conhece mais gente poderosa – e nenhum deles gosta da lama, é tudo gente muito limpinha, com fatos limpinhos, BMW’s limpinhos, contas bancárias limpinhas e imaculados princípios éticos (ok, esta última era a gozar). Por isso unem-se, formam uma grande barreira, e por meios mediáticos (já que não há verdadeira concorrência neste país, muito está nas mãos de poucos) laboram na colectiva lavagem cerebral a este povo luso saloio e acrítico.



Acertei?


Sentem-se como ovos em cima do muro, em frágil equilíbrio, portanto atapetam o solo em algodão fofo – não vá o diabo tecê-las e o juiz RT regressar.



Eu realmente devia deixar de ser tão cínica. Faz-me mal ao fígado.


Mas, por outro lado, a exposição anterior não explica a queda irremediável do CC, qual anjo caído do céu. Se safaram um, porque não dois? Safar no sentido de afastar o veemente opróbrio público. A “Máquina” podia apoiá-los a ambos. Porque apenas um continua a ser saloiamente bajulado?




Alguém me explica...?

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