Coisas que aprendi
Há várias formas de tomar haxixe, nem todas fumada. Pode fazer-se bolinhos ou pôr o produto no interior de uma garrafa com uma bebida alcoólica e agitá-la todos os dias. Ao fim de quinze dias deste exercício toma-se um gole e apanha-se valente mocada (disseram-me, não sei por experiência própria).
Na Suíça pode plantar-se cannabis em casa desde que seja para consumo próprio (mas aquilo não tem força nenhuma devido à escassez de sol).
Vendem-se almofadas cheiinhas com o mesmo produto – para dormir, pois claro. Faz bem à saúde. Ao fim de algum tempo, porém, tem de se comprar novas almofadas, gastam-se muito depressa (presumo).
As sicilianas fazem caras giríssimas quando contam histórias. Bom, a que eu conheci pelo menos. “Mais non! Mais non!”, dizia com uma cara incrivelmente cómica. Vive na parte francesa de Suíça.
Também na Suíça: quando um grupo quer ocupar uma casa desabitada vai à Câmara Municipal (acho) pedir as plantas da dita casa e saber a quem pertence. Os elementos são-lhes prontificados, sabendo quem os faculta muitíssimo bem o que pretendem fazer as pessoas que os pedem. Após a ocupação da casa a primeira coisa que fazem é avisar a polícia, nomeadamente, um ramo especial dentro da polícia que lida especificamente com estes casos. Depois pedem água e luz – que obtêm. Não são expulsos. É giro. Quem não tiver lugar para ficar pode tentar alojamento temporário nestas habitações.
Genebra é plana e quase não se vêem agentes da autoridade.
Os suíços são maluquinhos por esqui como nós somos maluquinhos por bola (excluindo esta que vos escreve).
Não vi neve, mas compenetrei-me de que de facto é gélida para caraças, porra.
Há máquinas que vendem livros no Chile, sabiam?
Chile, o do Pinochet.
É giro viajar. Aprende-se.
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