De: Jeff Green
«O desígnio evolutivo deste aspecto é de eliminar todas as dependências externas a fim de induzir a lição de segurança interna. Serve para reformular ou transformar as reacções emocionais instintivas do indivíduo com relação a qualquer circunstância interna ou externa. Vem aprendendo, das duas maneiras, a transformar a auto-imagem; como ele vê, se identifica, e se relaciona consigo mesmo.
Este aspecto produziu experiências emocionalmente difíceis com figuras femininas ou maternais. Estas figuras foram extremamente dominantes, eram pessoas com tendência a controlar os outros e possuidoras de um intenso e rígido padrão de conduta ou comportamento que foi projectado sobre o indivíduo com este aspecto. Quando este não tinha êxito ou recusava-se a se ajustar a essas ordens e expectativas compulsivas, golpes ou ataques emocionais lhe eram desferidos. Ou então, a mulher ou a pessoa maternal refreava a expressão emocional através de um silêncio de gelo, com a projecção vibratória de desaprovação, decepção, ou mágoa permeando seu campo áureo. Em ambos os casos, o indivíduo era lançado para dentro de si mesmo para gerar a necessária lição evolutiva.
Em decorrência disso, esses indivíduos geralmente deslocaram e deixaram por resolver necessidades e problemas emocionais que são projectados sobre as outras pessoas através de expectativas. Quando estas não satisfazem essas necessidades emocionais deslocadas, e tampouco resolvem os problemas, ocorre a projecção da ira ou da raiva emocional. Esta experiência impõe, é claro, uma confrontação com as outras pessoas através da qual o indivíduo é lançado dentro de si. Numa outra reacção comum a esse processo, ele refreará suas reacções emocionais com relação a outra pessoa quando suas necessidades mais profundas não estiverem sendo satisfeitas. A lição evolutiva é a de reformular sua conduta emocional e sua auto-imagem. A pessoa poderá tomar a decisão de actuar tanto emocional quanto intelectualmente de uma maneira diferente, e contudo, para seu horror, dar consigo mesma manifestando um antigo padrão compulsivo de comportamento emocional. Esta situação produz o rancor por si mesmo, a raiva e o ódio de uma forma cíclica porque o indivíduo se sente impotente para alterar o padrão mesmo quando o deseja e se propõe a fazê-lo. Esses indivíduos vêm aprendendo a esclarecer suas dinâmicas emocionais interiores: como e por que eles actuam da maneira como o fazem, e por que motivos. Uma vez que a Lua também constitui o nosso ambiente pessoal, os indivíduos com aspectos entre Plutão e a Lua podem ter a tendência de dominar seus ambientes através da mera intensidade do seu campo de energia que se expressa instintivamente através dos seus egos. Esta dominância pode se expressar através do absoluto silêncio, bem como através da comunicação ou acção. Em ambos os casos, sua "presença" é sentida pelas outras pessoas. Esses indivíduos sofrem ou vivenciam a má interpretação ou a má identificação das suas intenções. Isto decorre porque a intensidade do seu corpo emocional e do seu campo de energia podem criar um efeito enigmático composto pela natural reserva e mistificação de Plutão. Este tipo de experiência ambiental pode ser muito frustrante para eles. A partir de um ponto de vista evolutivo, esta espécie de desafio ambiental se destina a puxar a pessoa para fora de si mesma para que desenvolva a consciência do que está efectivamente sentindo ou pensando. Este desafio também provoca um exame interior que permite que os indivíduos verifiquem suas motivações, intenções, ou a base do que está ocorrendo em seu interior que cria esse tipo de desafio. E preciso que ocorra um exame interno porque eles ciclicamente "se fecham" emocionalmente. O perigo que existe em a pessoa se fechar é o da implosão emocional e psicológica na qual toda a perspectiva é perdida. Se o indivíduo estiver num ciclo fechado, o desafio do ambiente tentará puxá-lo para fora dele. Se o indivíduo estiver num estado de actividade, o desafio do ambiente tentará questionar a base de onde o indivíduo está vindo. Este desafio enfrentará resistência quando o indivíduo se recusar a revelar o que está acontecendo dentro de si. Ou então ele poderá se recusar a aceitar ou reconhecer a exactidão da percepção ou da visão intuitiva de outra pessoa quando desafiado dessa maneira. É muito importante que aqueles que interagem com esses indivíduos compreendam esta questão. É importante porque estes precisam se fechar ciclicamente a fim de recarregar suas baterias emocionais. Também precisam se fechar porque são ciclicamente devorados pela força inconsciente das suas Almas. Isto ocorre para induzir o conhecimento ou a perspectiva, ou para liberar um novo pensamento, sentimento ou emoção original, que vai da Alma para o ego consciente em momentos cruciais da jornada evolutiva. Por conseguinte, o equilíbrio entre o período necessário de interiorização e o de actividade é crítico. Um excesso de qualquer um dos dois causará a distorção e a perda do centro de gravidade para o indivíduo. Quando ocorrem desafios do ambiente relacionados com cada ciclo, ele deve aprender a prestar atenção neles por serem normalmente "indícios" de que um dos extremos está sendo atingido. Se o indivíduo estiver num estado de actividade, esses desafios inverterão o fluxo em virtude da reacção activa que exigem. Prestar atenção nesses sinais ambientais pode desenvolver nele um estado de equilíbrio emocional e psicológico. Resistir a esses sinais pode produzir um desequilíbrio.
Os indivíduos com aspectos entre Plutão e a Lua também são extremamente sensíveis emocionalmente. As condições do seu ambiente precisam ser "absolutamente perfeitas". Se não o forem, eles poderão ficar extremamente contrariados, e tentar torná-las perfeitas. O comportamento das outras pessoas precisa se ajustar aos seus padrões de conduta. É claro que esta expectativa produz confrontações através das quais o indivíduo aprende a mudar suas respostas emocionais instintivas a qualquer coisa que não reflita seu padrão de conduta correcta. A óbvia limitação dos seus padrões rígidos e fixos precisa ser confrontada para que uma transformação possa ocorrer. Ele aprende então que existem outros padrões de conduta, valores, necessidades e crenças tão poderosos, legítimos e relevantes quanto os seus. É uma boa ideia os indivíduos com aspectos entre Plutão e a Lua se dedicarem a um programa ou sistema intenso e concentrado que lhes permita a transformação ou a reversão pessoal dos seus padrões instintivos de reacção emocional de modo que passem a ser capazes de se ajustar à vida de uma maneira mais objectiva e aberta. Esta é uma boa ideia porque muitas das recordações emocionais contidas no inconsciente são dolorosas e difíceis. Estas memórias determinam as reacções emocionais de uma forma compulsiva e "irracional". Eles podem ser dominados pelos próprios estados de espírito, sentimentos e emoções. Estas disposições de ânimo, desde as mais sombrias às mais brilhantes, bem como todas suas variações intermediárias, têm sua origem em memórias distantes e inconscientes. A necessidade de compreender e controlar esses estados é crítica. Esta compreensão e este controle podem ocorrer através de uma dedicação constante a algum programa ou sistema que facilite o desenvolvimento da consciência emocional objectiva.»
3 comentários:
tenho lua (leao na casa 5) sxt com plutão (libra na casa 7).
Vc pode me dar uma luz? obrigada
Tenho lua em sagitário na casa 7, com plutão na mesma posição... Isso significa que eles estão em aspecto? Eu realmente quero saber mais sobre os dois estarem na mesma posição porém não sei por onde começar...
Enviar um comentário