Coisas que eu devia estar a fazer: a fazer o almoço (não me apetece, mas depois fico com fome e não tenho nada pronto, é bem feita, é bem feita); a pensar e a fazer a sinopse do suposto novo livro – mas não consigo, tenho preguiça. Ou porque sei que é trabalhar no vazio porque depois aquilo vai ao ar e eu acabo por escrever algo completamente diferente. Mas este exercício de fazer uma sinopse detalhada serve, supostamente, para me Ensinar a fazer uma sinopse detalhada e depois a Segui-la. Coisa que francamente não resulta comigo, mas temos de aprender coisas novas senão não se evolui. O que resulta comigo, ou o meu método preferencial, é ter um plano muito geral da história que quero contar e depois vou escrevendo, vou inventando, vou pensando na história e nas personagens à medida que a escrevo.
Mas. Quero. Aprender. A escrever. Doutra. Maneira.
É como o Pete Sampras. Num documentário ele disse que passou um ano (penso) a aprender a segurar a raquete doutra forma e nesse ano perdeu os jogos todos.
Tudo aquilo que eu não sei escrever é tudo aquilo que devo treinar para aprender a fazê-lo.
Histórias para criancinhas, por exemplo.
Não tenho jeitinho nenhum. Começo logo a pensar maldades. Dinossauros com fome e tal e criancinhas a correr e a morrer, assim, com muito sangue.
E devia estar a procurar emprego mais activamente.
Pois devias, Dunya, pois devias.
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