PÓ
Não tenho poemas em mim
(A poesia anda-me vadia)
A galdéria foge-me das unhas,
Pira-se, sem um adeus,
Sem um suspiro,
Sem dó nem pó
(Sem pena das minhas misérias)
Oiço blues e penso
(E penso e penso e penso)
Que a poesia não fugiu
Porque nunca a tive em mim
11/98
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