quarta-feira, julho 16, 2003

Escrevi este poema quando estava lixada com uma pessoa, já há algum tempo atrás.
A raiva faz-me escrever melhor, lol!

LACAIO

Lacaio     Rato

Ordinário tapete
Amouco Chocarreiro
És trapo Fiel sabujo
Rato treteiro
Lacrau Mochila reles
Leal pagem
Vil alma entregada
ao carcereiro da tua vontade
Morrerás serviçal
às suas mãos
Bufão Criado
Leco Moço de frete
Dobras o rabo
e passas-lhe o cheque
Bobo de feira
Tens alma de servo
E é como cervo (ou frango assado)
que te come o corsário
Ignóbil tratante
Cabeça de ameba
Veleto Volante
Escravo sucumbirás
no ninho, no antro


30/11/01

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