nas prisões do meu peito há um animal
louro exo-esqueleto transparente
agarrado como um piercing
estende as patas articuladas
em anéis de platina
à noite espreita-me e sai
quando caio nos sonhos que me envia
percorre o universo pluridimensional
que é o nosso
tenta regressar
ao outro mundo de onde veio
mas a maldição que o prende
ao meu coração doente
não lhe permite
o perdão
ficará para sempre
ligado ao desígnio
que o fez prender-se a mim
como um piercing
m.f.s.
(Aqui.)
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