quinta-feira, março 23, 2006

sonho-estranho

 
Tive um sonho muito estranho hoje. Sonhei que morri e que depois o meu trabalho era matar pessoas que já estavam mortas (fazia-o com outra mulher, com quem aprendia o ofício). Ou melhor: o matar era simplesmente lançá-las à vida, obrigá-las a reencarnar (o que não queriam, ou por se julgarem vivas ou por já se saberem mortas). Fazíamos o mesmo aos ossos. Pegávamos neles e jogávamos os ossos lá para "baixo". Acho que era para baixo. A "morte" era sempre em altura - despencava-se de uma grande altitude. Obriguei, ou convenci, um par de namorados que já era tempo - e eles, juntos, lançaram-se a partir de uma varanda. Foi um suicídio (suicídio-vida?).
Encontrei os meus tios (mortos). De um nunca gostei. E disse-lhe a verdade do que pensava:
- Tu nunca vais ganhar um óscar! Só honorário!
- Hás-de pagar-mas! Hás-de pagar-mas! - vociferava ele com o punho fechado na minha direcção, eu do lado de fora da sua casa e ele a partir da janela.
What the fuck...?
A minha mãe vivia ao lado (e está viva). Disse-me (acho, agora, depois de acordada há muito, são mais as sensações do que as imagens que me vêm à mente) que era altura de voltar ao trabalho.
E lá fui eu suicidar o casal de namorados (cairam numa posição assaz cómica, que não descreverei).
 

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